1964 - Em 1964 Rino Malzoni decidiu pôr em execução um projeto que havia idealizado algum tempo atrás. Ele pretendia iniciar a construção de um protótipo esporte utilizando os componentes mecânicos e o chassi do DKW-Vemag, fabricado no Brasil.
Para levar avante a idéia Rino Malzoni reuniu uma equipe composta por Milton Masteguin, Mário César Camargo Filho e Jorge Lettry. Eles iniciaram suas atividades, nos primeiros meses de 1964, na fazenda de Malzoni, em Matão, Estado de São Paulo.
Em outubro do mesmo ano a equipe de projetistas formou uma sociedade com a denominação de Automóveis Lumimari Ltda. (nome derivado das duas letras iniciais de cada sócio: Luiz Roberto Alves da Costa, Milton Masteguin, Mário Cesar Camargo Filho e Rino Malzoni).
Para a produção do carro a Lumimari montou uma oficina na avenida Presidente Wilson, em São Paulo. As primeiras unidades receberam a denominação DKW-Malzoni.
O carro tinha motor de três cilindros de dois tempos, com cilindrada de 981cc, que desenvolvia a potência de 60CV a 4.500 rpm. Sua carroçaria, construída em fibra de vidro, aliava à alta resistência mecânica, o peso bem menor (2/3 do peso da mesma carroçaria de aço). A utilização desse material contribuiu para que o peso total do veículo atingisse apenas 810 Kg, o que compensava a pouca potência do motor.
O carro tinha motor de três cilindros de dois tempos, com cilindrada de 981cc, que desenvolvia a potência de 60CV a 4.500 rpm. Sua carroçaria, construída em fibra de vidro, aliava à alta resistência mecânica, o peso bem menor (2/3 do peso da mesma carroçaria de aço). A utilização desse material contribuiu para que o peso total do veículo atingisse apenas 810 Kg, o que compensava a pouca potência do motor.
Este recebeu câmbio de quatro marchas, embreagem monodisco a seco e freios dianteiros opcionalmente a disco. Com 3,99 metros de comprimento, 1,6 metros de largura, apresentava boa estabilidade e desenvolvia velocidade máxima de 145 Km/h.
A Lumimari lançou o DKW-Malzoni nas pistas de corrida assim que o veículo ficou pronto. Ainda em 1964 esse automóvel começou a se impor aos de sua categoria, vencendo o Grande Prêmio Taça das Américas, em São Paulo, e os 500 Quilômetros da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Apesar de suas linhas harmoniosas e de seu bom desempenho, o DKW-Malzoni não entrou em produção comercial imediatamente.
Em 1965 a fábrica limitou-se a vender apenas alguns protótipos para competições. Nesse ano os DKW-Malzoni acumularam uma série de vitórias, como as obtidas nos Grande Prêmios de Piracicaba e do IV Centenário da Guanabara e na prova Interclubes, em Interlagos. Além disso, carros da Lumimari conseguiram a segunda colocação no Grande Prêmio Rodovia do Café no Paraná e na sétima edição dos 500 Quilômetros de Interlagos, em São Paulo.
No V Salão do Automóvel de 1966, em São Paulo, a Lumimari apresentou uma versão especial do Espartano, com todos os requintes de um carro de categoria. O carro recebeu o prêmio destinado ao melhor projeto do ano.
Em conseqüência, o GEIMEC (Grupo Executivo das Indústrias Mecânicas), mais tarde transformado em GEIMOT (Grupo Executivo das Indústrias Motoras), reconheceu a fábrica como integrante do parque automobilístico brasileiro.
Pouco depois a empresa adotou nova razão social, passando a chamar-se PUMA VEÍCULOS E MOTORES LTDA. e o DKW-Malzoni recebeu o nome de Puma GT.