A Fórmula 1 sempre está procurando soluções para dar mais emoção e aumentar o interesse pelas corridas. O Bernie já sugeriu mil e uma solução, algumas que beiram o ridículo.
Mas o que a F1 precisa é sair do roteiro. Vejam o exemplo do que aconteceu no sonolento GP mexicano.
Todo mundo seguia o roteiro do filme que vimos o ano inteiro: duas Mercedes na ponta com uma vantagem de mais de um minuto para o terceiro colocado. A única diferença era a posição invertida das Mercedes. Rosberg em primeiro e Lewis em segundo. Aquela coisa monótona de sempre. Até o líder Rosberg já estava entediado de ouvir a diferença de tempo para o Hamilton, mandou o engenheiro não encher o saco com aquilo. Tudo transcorria na maior normalidade para uma vitória tranquila do Nico com Lewis em segundo.
Todo mundo seguia o roteiro do filme que vimos o ano inteiro: duas Mercedes na ponta com uma vantagem de mais de um minuto para o terceiro colocado. A única diferença era a posição invertida das Mercedes. Rosberg em primeiro e Lewis em segundo. Aquela coisa monótona de sempre. Até o líder Rosberg já estava entediado de ouvir a diferença de tempo para o Hamilton, mandou o engenheiro não encher o saco com aquilo. Tudo transcorria na maior normalidade para uma vitória tranquila do Nico com Lewis em segundo.
Até a volta 48 quando a equipe chamou o Lewis para troca e ele resolveu questionar pelo radio
Ai acendeu a luz vermelha
Ele resolveu sair do script:
Passa direto pela entrada dos boxes.
Passa direto pela entrada dos boxes.
Soa o alarme no outrora tranquilo boxes da Mercedes
Paddy Lowe toma um susto, daqueles de fazer xixi nas calças. Imagina se ele resolve não parar e ganha a corrida!
Toto e Niki não entende o por que. Hamilton, o filho predileto, que já tinha ganho seu presente de natal em Austin não tinha motivos para tal atitude rebelde.
Ninguém nunca imaginou que o campeão não iria seguir o combinado.
Ninguém nunca imaginou que o campeão não iria seguir o combinado.
Foi um fato que não mudou nada, ele entrou e a corrida seguiu. Mais serviu para dar uma chacoalhada na sonolenta corrida. Fato protagonizado por alguém que resolve não seguir o roteiro.
Outro que saiu do roteiro foi o Sebastian Vettel, um piloto que quase sempre faz tudo certinho. De repente baixa o espirito de Senna em Adelaide 85. E ele passa mais tempo fora do que dentro da pista, até pregar no muro. Arrivabene vai a loucura, o alemão pirou!.
E teve o caso dos finlandeses, sempre frios e controlados, resolveram não ser mais frios e controlados. Quando a Williams apontou na reta atrás da Ferrari todo mundo se ajeitou no sofá esperando o resultado.
Esses foram os únicos momentos de emoção da corrida, quando os atores resolveram rasgar o script e improvisaram.
É isso que a Fórmula 1 precisa, vez ou outra não seguir o roteiro.
Quem alguma vez imaginou que um piloto gritaria pelo radio que o motor Honda é uma bosta em pleno grande prêmio no Japão!