THOMAS 36 de 60 cv da equipe americana
A corrida Nova York - Paris foi a mais longa prova de resistência já realizada. Organizada pelo jornal francês LE MARTIN em 1908 teve uma única edição.
Segundo o regulamento, os concorrentes deveriam partir de TIME SQUARE, em Nova York, e atingir PARIS, depois de atravessar parte dos continentes americano, asiático e europeu, prefazendo cerca de 34 mil quilômetros. Esse percurso praticamente equivalia a uma volta ao mundo.
Inscreveram-se para disputar a prova seis veículos : três franceses, o De Dion Bouton 30 HP, o Motobloc 24/30 HP e o monocilíndrico Sizaire Naudin de 900 cc; um alemão, o Protos 35/70 PS; um italiano, o Züst 24/40 HP; e o americano Thomas 36 de 60 cv.
Na largada, a 12 de fevereiro, todos os carros saíram juntos.
No início da prova, os prognósticos mais realistas apontavam como favoritos o THOMAS e o PROTOS, os carros mais potentes do grupo. Os franceses acreditavam, no entanto, que o MOTOBLOC ou o DE DION BOUTON estavam também em condições de vencer a maratona.
A ZÜST tinha a seu favor a recente vitória de um carro italiano (a ITALA do príncipe Scipione Borghese) na prova PEQUIM-PARIS. Poucos, porém, arriscavam-se a indicar o pequeno SIZAIRE NAUDIN como o possível vencedor da prova.
As dificuldades surgiram logo após a partida, na travessia dos Estados Unidos, sob chuva, barro, neve e gelo. O primeiro carro a atingir a costa do Pacífico foi o americano THOMAS, depois de 41 dias de viagem.
Os demais concorrentes haviam sofrido vários acidentes e viajavam distantes uns dos outros.
O PROTOS já estava com três semanas de atraso em relação ao carro americano, quando Koeppen, um dos pilotos da equipe alemã, decidiu apelar para um expediente irregular : embarcou o PROTOS, que apresentava alguns defeitos mecânicos, num vagão ferroviário, viajando cerca de 1.000 Km em tais condições.
Isso lhe valeu uma penalidade de quinze dias. Nessa altura, por motivos diversos, os carros retardatários já haviam abandonado a competição.
A equipe alemã infringiu novamente o regulamento da prova na passagem do continente americano para o asiático. Ao invés de apenas atravessar o estreito de Bering de navio e o Japão com seus próprios recursos, a equipe alemã desembarcou o PROTOS diretamente em Vladivostock.
Desse ponto, onde praticamente alcançou a rival americana, a equipe alemã iniciou a longa jornada através da Sibéria. Nessa fase da competição, a transmissão do THOMAS sofreu uma ruptura completa. O conserto custou à equipe diversos dias de trabalho.
Pouco tempo depois, o PROTOS teve de parar devido a problemas mecânicos; isso permitiu à equipe americana recuperar alguns dias de atraso.
No dia 27 de julho, após mais de cinco meses da partida, a equipe alemã chegou a Paris, três dias antes de sua rival. Mas, devido às infrações que cometera (correspondente a trinta dias de penalidades), a vitória coube à equipe americana, formada por Georges Schuster, Montague Roberts e Hawold Briankes.
No início da prova, os prognósticos mais realistas apontavam como favoritos o THOMAS e o PROTOS, os carros mais potentes do grupo. Os franceses acreditavam, no entanto, que o MOTOBLOC ou o DE DION BOUTON estavam também em condições de vencer a maratona.
A ZÜST tinha a seu favor a recente vitória de um carro italiano (a ITALA do príncipe Scipione Borghese) na prova PEQUIM-PARIS. Poucos, porém, arriscavam-se a indicar o pequeno SIZAIRE NAUDIN como o possível vencedor da prova.
As dificuldades surgiram logo após a partida, na travessia dos Estados Unidos, sob chuva, barro, neve e gelo. O primeiro carro a atingir a costa do Pacífico foi o americano THOMAS, depois de 41 dias de viagem.
Os demais concorrentes haviam sofrido vários acidentes e viajavam distantes uns dos outros.
O PROTOS já estava com três semanas de atraso em relação ao carro americano, quando Koeppen, um dos pilotos da equipe alemã, decidiu apelar para um expediente irregular : embarcou o PROTOS, que apresentava alguns defeitos mecânicos, num vagão ferroviário, viajando cerca de 1.000 Km em tais condições.
Isso lhe valeu uma penalidade de quinze dias. Nessa altura, por motivos diversos, os carros retardatários já haviam abandonado a competição.
A equipe alemã infringiu novamente o regulamento da prova na passagem do continente americano para o asiático. Ao invés de apenas atravessar o estreito de Bering de navio e o Japão com seus próprios recursos, a equipe alemã desembarcou o PROTOS diretamente em Vladivostock.
Desse ponto, onde praticamente alcançou a rival americana, a equipe alemã iniciou a longa jornada através da Sibéria. Nessa fase da competição, a transmissão do THOMAS sofreu uma ruptura completa. O conserto custou à equipe diversos dias de trabalho.
Pouco tempo depois, o PROTOS teve de parar devido a problemas mecânicos; isso permitiu à equipe americana recuperar alguns dias de atraso.
No dia 27 de julho, após mais de cinco meses da partida, a equipe alemã chegou a Paris, três dias antes de sua rival. Mas, devido às infrações que cometera (correspondente a trinta dias de penalidades), a vitória coube à equipe americana, formada por Georges Schuster, Montague Roberts e Hawold Briankes.