segunda-feira, 21 de abril de 2014

RONNIE PETERSON



1978 - A morte do piloto sueco Ronnie Peterson no Grande Prêmio da Itália levantou uma onda de debates sobre a insegurança das corridas automobilísticas em geral, e em particular sobre as perigosas condições do autódromo de Monza. Alega-se mau estado da pista, curvas mal planejadas, má situação do ponto de largada e até um erro grosseiro do diretor da prova Gianni Rastelli na bandeirada de partida.

Contudo, a causa principal não chegou a ser ventilada: o estado endocrinológico do corredor.

O homem inventou a máquina e parece estar sendo dominado por ela, em lugar de dominá-la. daí, os mil cuidados técnicos com o mecanismo. Cada parafuso é vistoriado até a exaustão. e o piloto? Já se disse que "a peça mais perigosa do automóvel é o motorista". No entanto, pouca importância se dá às condições em que ele se encontra no momento da corrida.

Se Ronnie Peterson soubesse alguma coisa a respeito de biorritmo e tivesse tido o cuidado de procurar saber como andava seu quadro biorrítmico no dia da corrida de Monza, é bem provável que ainda estivesse vivo. De fato, quem nasceu a 14 de fevereiro de 1944 tinha naquele dia, 10 de setembro de 1978, o seguinte quadro: para o aspecto físico, dia crítico (passagem de ciclo); para o aspecto emocional, dia pré-crítico, a um ponto de crítico; para o aspecto intelectual, dia altamente negativo.

Por isso, acho que nos boxes de corridas do futuro os quadros biorrítmicos serão mais importantes que qualquer ferramenta mecânica. Até quando pilotos continuarão a morrer em acidentes, se é tão fácil averiguar seu estado biorrítmico antes de corridas importantes ?