quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

DOUTOR, "BOTOU O DEDÃO" ...JÁ ERA




Pessoal, eu leio essas notícias da F1 e custo a acreditar que alguém leva a serio as bobagens publicadas.

A mais engraçada de todas é a da "cláusula" no contrato.

Tão dizendo por aí, que o Verstappen tem uma cláusula no contrato que permitiria uma mudança para a Mercedes antes de 2023.

Bobagem!

Não existe essa cláusula.

O Helmut Marko não falou nada, só disse que há uma maneira pela qual o holandês pode romper o contrato. Mas não falou qual. O resto foi "dedução" do "panaca" que entrevistou o Marko.

A única cláusula que pode existir no contrato assinado pelo Max, deve ser uma que permite a quebra do contrato caso a Honda se retire da F1 antes 2023. Nesse caso a Red Bull ficaria sem motor.

O que não vai acontecer, porque quem paga parte (ou total) do salário do Verstappen é a Honda.

Mas vamos imaginar que aconteça um "terremoto" no Japão, e a Honda seja obrigada a sair da F1, nesse caso, eu acredito que o Max pode romper o contrato assinado. Fora isso não existe outra possibilidade. 

Cláusula de desempenho não existe, porque ninguém é "vidente" para saber como será o desempenho de um carro ou motor !

O que você pode exigir num contrato é:  promessa de um X de dinheiro para desenvolvimento, ou um X número de testes , status de nº1...etc, esse tipo de coisa. Mas não uma garantia que o cara vai te dar um motor campeão.

O Max botou o "dedão" lá, e agora vai ter que esquecer a Mercedes até 2023. Da mesma forma que se o Toto Wolff quiser o rapaz ...só depois de 2023.

Há não ser que paguei os "bilhões" da multa contratual.

Já comentei aqui no blog e vou repetir:

já foi o tempo em que o pessoal "rasgava contrato" na F1.

Hoje quem redige contrato é gente competentíssima como o Nicolas Todt. Tudo gente profissional, amparados por advogados etc. Não tem mais amadorismo na F1.

Da mesma forma que o Max, o Leclerc vai ter que passar 5 anos na Ferrari, mesmo que a equipe entregue uma  "carroça" para ele dirigir !