Antes da implementação do Código Hays de censura, Shearer era conhecida por interpretar mulheres sexualmente liberadas, escolhendo cuidadosamente seus papéis. No entanto, ela foi muitas vezes criticada injustamente devido ao seu casamento com o gerente de produção da MGM, Irving G. Thalberg.
Posteriormente, ela foi apelidada de 'Primeira Dama da MGM' e muitas vezes recebeu atenção negativa, com os críticos acreditando que seu casamento lhe permitiu garantir papéis de atriz em vez de seu talento. Independentemente disso, Shearer provou ser uma atriz mais do que capaz, tornando-se uma das primeiras defensoras do cinema de personagens femininas fortes e liberadas. Seu talento também se refletiu em suas seis indicações ao Oscar, ganhando uma por The Divorcee, de 1930.
The Divorcee foi um enorme sucesso comercial após seu lançamento em 30 de abril de 1930, arrecadando mais de US$ 1.200.000 com um orçamento de US$ 350.000. O público notou e abraçou a nova personalidade de Shearer na tela, inundando a revista Photoplay com cartas elogiando-a.
The Divorcee recebeu três adicionais indicações - Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro.
Até hoje, persistem rumores de que Thalberg ordenou que todos os funcionários da MGM votassem em Shearer.



