Peter Gethin no pódio de Monza depois da fantástica vitória
1971 - Monza, 5 de setembro. " Em Monza eu e Peter eramos companheiros de equipe, nosso carro era um BRM P160 doze cilindros, uma máquina com um motor fabuloso. A corrida pegou fogo no final quando começou a briga. Lembro bem dessa sequência. Na saída da curva Ascari estavamos todos juntos com Cevert na frente, na reta que leva a curva Parabólica Ronnie tentou atrasar a freada e passou para dianteira, mas Gethin com uma trajetória melhor assumiu a liderança e conseguiu manter essa pequena vantagem na linha de chegada." lembra Howden Ganley.
Foi o último Grande Prêmio da Itália disputado em Monza com o traçado sem a chicane. Peter venceu com a média de 242,616 Km/h e Henri Pescarolo, que correu com um March, fez a volta mais rápida da prova a 247,017 Km/h.
Peter Gethin foi chamado duas vezes para substituir pilotos que tinham morrido: a primeira vez, na McLaren em 1970 para substituir o próprio Bruce, vitima de um acidente durante teste em Goodwood. No ano seguinte, para substituir o primeiro piloto da BRM Pedro Rodriguez, morto em Norisring em sua Ferrari 512, em uma prova da Interserie.
A famosa foto da história da Fórmula 1, na dianteira a BRM P160 de Gethin, ao seu lado o MARCH 711 do sueco voador Ronnie Peterson, colado nele a Tyrrell 002 do francês François Cevert e a SURTEES TS9 de Mike Hailwood seguido pela BRM P160 de Howden Ganley.
Por 32 anos foi o Grande Prêmio mais veloz 242,616 Km/h, superado só em 2003, também em Monza, com a vitória de Michael Schumacher com Ferrari 247,586 Km/h.