1977 - O objetivo dessa carta é pedir que cancelem esse Grande Prêmio do calendário mundial. Já não é a primeira vez que um piloto morre por falha dos comissários de pista.
Basta recordar a morte de Roger Williamson na Holanda, em 73. E agora outro piloto morre porque atropelou um indivíduo imprudente.
Por isso, sou a favor do cancelamento, que servirá de lição para outros organizadores. Do contrário, haverá a repetição de casos como o de Pryce.
Marcus Barros Pinto (Rio de Janeiro, RJ)
A morte de Tom Pryce na África do Sul foi chocante para todos. No entanto, revistas e jornais especializados da Inglaterra consideram essa morte como uma fatalidade.
E será muito difícil o cancelamento do Grande Prêmio da África do Sul, embora a morte de Pryce comprove a falta de segurança nos atuais autódromos e carros de Fórmula 1, como sempre diz Emerson Fittipaldi, o piloto que mais se preocupa com o item segurança.
Caso uma antiga idéia de Emerson fosse regulamentada pela FIA, várias mortes poderiam ter sido evitadas, como as de Hemult Koinnig, nos Estados Unidos, em 1975, Mark Donohue, Austria, também em 75, e a de Tom Pryce este ano.
A idéia de Emerson é fazer um santantônio sobre o cockpit, que ficaria como um quadrado sobre o piloto, preso no painel.
Isso evitaria que, nos choques frontais o piloto fosse degolado, caso de Hemult Koinnig ou atingido por um extintor, caso de Tom Pryce.