quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ecurie Ecosse

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Que carro para Le Mans ?
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Duas vitórias sucessivas na tradicional prova 24 horas de Le Mans projetaram o nome da organização dirigida por David Murray. Fundada há cinco anos, limitava-se mais a provas de âmbito nacional. Em 1956 arriscaram-se os dirigentes da Ecurie Ecosse a uma prova de grande projeção, Le Mans , até então considerada verdadeira prova para fábricas ou milionários, como Briggs Cunningham.
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A confiança depositada no único Jaguar D Type que possuíam e uma paciente revisão e regulagem do mesmo pagaram dividendos. A grande prova foi vencida com galhardia; porém, a situação financeira da sociedade tornou-se insustentável. Auxílios diversos tornaram possível uma nova tentativa e nova vitória foi conquistada em 1957.
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Aproveitou-se, então, David Murray para lançar um apelo aos entusiastas do automobilismo de competição contribuirem para a manutenção da equipe, a fim de livrá-la das dificuldades financeiras. A idéia foi aceita e imediatamente concretizada através da Associação Escuderia Escócia, uma espécie de clube, que promete retribuir os benefícios recebidos por meio de conferências, filmes, informações e (como não podia deixar de ser) emblemas.
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Superada a crise financeira um outro problema surgiu para a temporada que ora se inicia: Com que carro competir ? Os modelos Jaguar D Type não são mais produzidos. O mais novo que a Escuderia possui, vai entrar no terceiro ano de fabricação. É certo, entretanto, que a equipe competirá em Le Mans com dois carros.
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Somente uma marca inglesa possui atualmente os requisitos necessários para as provas Sport: o Aston Martin DB8 Mark III, com 2.922 cilindradas. Os demais modelos não possuem cilindrada suficiente para uma 24 Horas de Le Mans, ou, se possuem, excedem de 3.000 cilindradas, como é o caso das marcas Lister e Tojeiro, ambas impulsionadas por motor Jaguar D de 3,442 cilindradas.
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Uma coisa é certa, a equipe de David Murray estará em Le Mans para tentar mais uma vitória ...
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