" Na largada de Imola, o brasileiro Adu Celso (nº19), largou excepcionalmente bem na Classe 500 cc, graças ao "punho" rápido na saída, deixando Agostini (nº1), Phil Read (nº3), Bonera (nº4), Lansivuori (nº2) e outros pilotos de fábrica para trás... "
Quatorze dias após o Grand Prix da Áustria, foi realizado o Grand Prix da Itália na pista de Imola que agora substitui o Circuito de Monza em Grand Prix depois da tragédia do ano passado.
A novidade para essa corrida, foi a apresentação dos novos pneus Dunlop especiais, com resultados tão bons que a Equipe Yamaha voltou a usar esses pneus depois de ter experimentado os modelos da Michelin para as rodas traseiras.
A outra surpresa do Grand Prix da Itália foi o excelente desempenho das Harley Davidson nas Classes 250 cc e 350 cc.
Na 250 cc o italiano Walter Villa levou sua motocicleta ao primeiro lugar, pela primeira vez este ano, e sua superioridade foi tão convincente que apesar de uma falha ocasional na ignição de sua Harley Davidson, Walter Villa conseguiu ultrapassar a Yamaha de fábrica pilotada por Bruno Kneuboehler, já na terceira volta. A seguir, aumentou a diferença e ainda bateu o record da pista.
A corrida da categoria 500 cc foi novamente muito disputada pelas motocicletas quatro cilindros, Yamaha, MV Agusta e Suzuki.
Gianfranco Bonera, que no Grand Prix anterior tivera uma atuação excepcional, venceu pela primeira vez um GP, mostrando toda sua classe para seus torcedores italianos. Giacomo Agostini, que na Áustria teve muita sorte, foi vítima do azar em Imola.
Depois de ter baixado diversas vezes o record de volta, teve que desistir quando faltavam duas voltas para a corrida terminar. Seu tanque de gasolina esgotou-se por completo e Ago parou, incapaz de retornar à competição.
A corrida da categoria 500 cc foi novamente muito disputada pelas motocicletas quatro cilindros, Yamaha, MV Agusta e Suzuki.
Gianfranco Bonera, que no Grand Prix anterior tivera uma atuação excepcional, venceu pela primeira vez um GP, mostrando toda sua classe para seus torcedores italianos. Giacomo Agostini, que na Áustria teve muita sorte, foi vítima do azar em Imola.
Depois de ter baixado diversas vezes o record de volta, teve que desistir quando faltavam duas voltas para a corrida terminar. Seu tanque de gasolina esgotou-se por completo e Ago parou, incapaz de retornar à competição.
Lansivuori foi segundo na Classe 500 cc
O brasileiro Adu Celso foi verdadeiramente um capítulo à parte no Grand Prix italiano.
Na categoria 350 cc conquistou um regular nono lugar. Mas na categoria 500 cc, competindo com uma Yamaha TZ 350 que teve sua cilindrada aumentada para 354 cc, Adu teve uma atuação boa, até ser vítima de um contratempo infeliz.
Na largada, pulou à frente de todos os outros concorrentes, mas na metade da primeira volta foi ultrapassado pelas motos quatro cilindros de fábrica, muito mais possantes.
Mesmo assim, permaneceu durante 14 voltas na sexta colocação e só foi ultrapassado nesta volta por Jack Findlay, com uma Suzuki quatro cilindros também de fábrica.
E isso era normal, pois a máquina de Adu é muito menos potente que as outras que andavam à sua frente, e ele só conseguiu manter-se em sexto lugar até a décima quarta volta graças ao seu desempenho excepcional.
Na décima sétima volta, porém, atrapalhado por uma ambulância teve que frear. Pouco depois disso, a máquina de Adu engripou e travou a roda traseira, não dando tempo a nenhuma reação.
Neste momento Adu Celso ainda pilotava à frente de duas máquinas de fábrica, conduzidas por Paul Smart e Guido Mandracci.
Michel Rougerie com a Harley Davidson número 7 conseguiu o terceiro lugar na classe 350 cc
O que chamou a atenção de todos foi a largada conseguida por Adu Celso. Na verdade, nos últimos Grand Prix o brasileiro tem largado bem e o segredo, ele mesmo confessou, é uma nova regulagem de carburação descoberta pela equipe de Adu, e o excelente "pulso" de largada que o brasileiro vem desenvolvendo.
Depois do tombo, a máquina de Adu ficou destruída, sem condições de voltar à pista.
Por isso, depois de uma reunião com seu mecânico Ferry Sweap, Adu decidiu-se pela construção de uma nova motocicleta para disputar a classe 500 cc.
É um projeto que Ferry quer desenvolver há algum tempo, e com a nova máquina as condições de Adu Celso devem melhorar.
O posicionamento do piloto deverá ser mudado de acordo com o estilo de pilotagem do brasileiro. O chassi, possivelmente sofrerá algumas modificações, o motor será mais potente e, quem sabe, será adotado o mesmo método de suspensão da Yamaha de Agostini.
Classificação Final
Classe 50cc
- H. Van Keesel / Van Veen Kreidler
- J. Bruin / Jamathi
- O. Buscherini / Malanca
- U. Graf / Kreidler
- J. Huberts / Van Veen Kreidler
- C. Lusnardi / Villa
- A. Nieto / Derby
- K. Andersson / Yamaha
- P. Bianchi / Minarelli
- M. Sanosen / Yamaha
- L. Ghiselli / Harley Davidson
- E. Pero / Carem
- W. Villa / Harley Davidson
- B. Kneubuehler / Yamaha
- D. Pons / Yamaha
- G. Proni / Yamaha
- K. Andersson / Yamaha
- A. Toracca / Yamaha
- G. Agostini / Yamaha
- M. Lega / Yamaha
- M. Rougerie / Harley Davidson
- W. Villa / Harley Davidson
- C. Mortimer / Yamaha
- P. Proni / Yamaha
- G. Elementi / Yamaha
- W. Giger / Yamaha
- Adu Celso Santos / Yamaha
- O. Chevalier / Yamaha
- G. Bonera / MV Agusta
- T. Lansivuori / Yamaha
- Phil Read / MV Agusta
- J. Findlay / Suzuki
- R. Gallina / Yamaha
- A. George / Yamaha
36 voltas / 177,5 Km/h / volta mais rápida, novo recorde: Giacomo Agostini 154,9 Km/h.
A média horária de Bonera é praticamente igual ao antigo recorde de Ago, que demonstra a luta acirrada entre Ago e Bonera durante a competição.
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