Roberto Boettcher, Nivanor Bernardi e Pedro Bernardo Raimundo
A primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross, realizada na cidade paranaense de União da Vitória, evidenciou mais uma vez a supremacia técnica de Nivanor Benardi nesse tipo de competição.
O piloto paranaense, radicado em São Paulo, venceu as seis baterias disputadas, totalizando 45 pontos em cada uma das duas categorias, a de 125 e a de 250 cc.
Além da excelente forma que atravessa, Nivanor teve a seu favor o fato de as suas duas máquinas, uma MX 125 e uma MX 250, terem sido preparadas pela Yamaha, enquanto a maioria de seus adversários contou apenas com os recursos dos revendedores de suas cidades.
Dessa forma, as possibilidades de derrotar Nivanor ficaram reduzidas a uma eventual quebra, o que não aconteceu em nenhuma bateria. Somente em duas oportunidades ele deixou de ocupar a liderança, conseguindo recuperá-la, porém, antes de se completarem as oito voltas da bateria.
Numa dessas vezes, ele entrou mal numa curva de cotovelo, sua moto atolou no barro e o motor morreu. Em conseqüência, caiu para o quinto lugar, mas antes de terminar a volta já estava liderando novamente. Isso aconteceu na segunda volta da primeira bateria de 250 cc.
Mais tarde quando foi dada a saída para a terceira bateria, também de 250 cc, sua moto ainda não estava com a marcha engatada e por isso atrasou-se para o sexto lugar. Antes de terminar a primeira volta, entretanto, ele já perseguia o líder, que era o gaúcho José Toledo, dominando-o logo em seguida.
Em razão da superioridade da máquina de Nivanor, prova teve poucos momentos de emoção, que se resumiram à luta pelo segundo lugar entre o goiano Roberto Boettcher e o gaúcho Pedro Bernado Raimundo, na categoria 125 cc, e entre o mesmo Roberto Boettcher e Araquem Olsem, de União da Vitória, nas baterias de 250 cc.
A forte chuva que caiu na véspera deixou a pista cheia de lama e em alguns trechos, por causa dos treinos realizados de manhã,formaram-se caminhos que só permitiam a passagem de uma moto de cada vez. Quem saísse da trilha corria o risco de atolar, ficando para trás.
Apesar disso, só houve um acidente. Ao tentar uma ultrapassagem, na terceira bateria de 250 cc, a máquina de José Toledo bateu na de Marcelo Montiel, de Brasília. Em conseqüência, o piloto gaúcho perdeu o controle e caiu de mau jeito, quebrando um braço.
Nivanor Bernardi recebe a bandeirada da vitória
Na bateria anterior, também de 250 cc, o mesmo José Toledo foi protagonista da única falha atribuída aos organizadores da prova. Logo depois da reta de chegada, ele resolveu cortar caminho na frente de um fiscal, recebendo acertadamente a bandeirada preta de desclassificação.
Entretanto, continuou correndo e no final da bateria, inexplicavelmente, os juízes acabaram lhe consignando os oito pontos que obtivera com o quarto lugar.
Os treinos começaram às oito horas e prosseguiram até as 12:30. Por solicitação dos pilotos, os organizadores retiraram um obstáculo colocado no meio da reta de chegada para um pequeno salto. É que, por causa da chuva, formou-se junto à lombada uma valeta profunda, o que obrigava os pilotos a frearem muito antes da curva.
Das 18 motos inscritas a categoria 125 cc, apenas duas não completaram as três baterias. Já na categoria 250 cc houve apenas dez inscrições, sendo cinco com motores 125 cc.
Para a população local, o grande interesse estava na atuação de Araquem Olsem, cuja Yamaha MX 125 tinha sido adquirida com a ajuda dos moradores da cidade. E ele não decepcionou, obtendo respectivamente o quinto e o terceiro lugares nas categorias de 125 e 250 cc.
A pista de União da Vitória tem um circuito fechado de 1800 metros e largura de 2 metros em todos os pontos, à exceção da reta de largada que tem espaço para alinhar lado a lado todos os participantes.
O percurso total de cada bateria foi de 14,40 Km, cabendo também a Nivanor Bernardi fazer o melhor tempo em cada uma das categorias. Na de 125cc ele marcou 18m 44,8s e na de 250cc baixou para 18m 19,8s, com média de 46 Km/h.
Entretanto, continuou correndo e no final da bateria, inexplicavelmente, os juízes acabaram lhe consignando os oito pontos que obtivera com o quarto lugar.
Os treinos começaram às oito horas e prosseguiram até as 12:30. Por solicitação dos pilotos, os organizadores retiraram um obstáculo colocado no meio da reta de chegada para um pequeno salto. É que, por causa da chuva, formou-se junto à lombada uma valeta profunda, o que obrigava os pilotos a frearem muito antes da curva.
Das 18 motos inscritas a categoria 125 cc, apenas duas não completaram as três baterias. Já na categoria 250 cc houve apenas dez inscrições, sendo cinco com motores 125 cc.
Para a população local, o grande interesse estava na atuação de Araquem Olsem, cuja Yamaha MX 125 tinha sido adquirida com a ajuda dos moradores da cidade. E ele não decepcionou, obtendo respectivamente o quinto e o terceiro lugares nas categorias de 125 e 250 cc.
A pista de União da Vitória tem um circuito fechado de 1800 metros e largura de 2 metros em todos os pontos, à exceção da reta de largada que tem espaço para alinhar lado a lado todos os participantes.
O percurso total de cada bateria foi de 14,40 Km, cabendo também a Nivanor Bernardi fazer o melhor tempo em cada uma das categorias. Na de 125cc ele marcou 18m 44,8s e na de 250cc baixou para 18m 19,8s, com média de 46 Km/h.
CATEGORIA 125CC
- Nivanor Bernardi - São Paulo - Yamaha MX
- Roberto Boettcher - Goiânia - Yamaha YZ
- Pedro Raimundo - Porto Alegre - Yamaha MX
- Marcelo da Rocha - Brasília - Yamaha MX
- Araquem Olsen - União da Vitória - Yamaha MX
- Mario Calcia - Rio de Janeiro - Yamaha MX
- Antonio Shaufert Jr - Itajaí - Yamaha MX
- Uiratan Rios - Curitiba - Yamaha MX
- Geraldo Soares - Belo Horizonte - Yamaha MX
- Assir Arantes - Porto Alegre - Yamaha MX
- Nivanor Bernardi - São Paulo - Yamaha MX
- Roberto Boettcher - Goiânia - Yamaha MX
- Araquem Olsen - União da Vitória - Yamaha MX
- Ricardo Voigt - Curitiba - Yamaha MX
- Claudio Cordeiro - Brasília - Yamaha MX
- Jose Toledo - Belo Horizonte - Yamaha MX
- Ito Cornelsen - Curitiba - Yamaha Trail
- Alceu Moreira - União da Vitória - Yamaha MX
- Ubiratan Rios - Curitiba - Yamaha MX
- Iberê Matorch - Rio de Janeiro - Yamaha MX