Amigos, tenho uma opinião sobre estes últimos acontecimentos envolvendo os pilotos jovens. Vejo isso como um fato que prejudica a F1. Hoje em dia os pilotos estão chegando muito cedo a F1, eles podem até estarem preparados tecnicamente para pilotar um carro de F1, mas ainda não estão formados como homens.
O que fizeram com o jovem Kvyat foi desumano, para que convocarem ele para uma coletiva depois de tudo que aconteceu após o GP da Rússia. Será que é para promover a F1? Se for isso erraram feio. Isso mais parece uma promoção de MMA, aquele espetáculo grotesco que chamam de esporte.
Relembrando: na China, tinha terminado em terceiro, estava feliz da vida por ter conseguido um pódio, ainda mais feliz porque a próxima corrida ia ser em casa, tudo perfeito. Aí chega o Vettel, cara fechada, reclamando como um menino mimado, sem razão. Resultado, criou um clima ruim, um balde de água fria na alegria do russo.
Na Rússia, correndo em casa, ficou empolgado perdeu o ponto de frenagem na curva e acabou batendo no Vettel. Cometeu um erro, mas nada muito grave. Bom depois disso, armaram a cama de gato e sacaram ele do time.
E tudo isso acontecendo num começo de temporada. Se para um adulto formado já é complicado lidar com isso, imaginem para um jovem de 22 anos em início de carreira. Talvez esses acontecimento não decretem o fim de sua carreira na F1, mas podem deixar sequelas que irão prejudicar a sua formação como piloto e até nos resultados que poderá alcançar.
O que está acontecendo na F1 e que estão criando Macaulay Culkin, Sandy e Júnior... o sucesso chega muito cedo, são explorados ao máximo, espremem e tiram tudo deles, aí quando chegam a idade adulta, como pularam etapas na vida, entram em parafuso.
Vejam os exemplos de Hamilton e Rosberg, dois excelentes pilotos com um talento extraordinário. Apesar dos vários anos de Fórmula 1 ainda se comportam como crianças. Pegue o caso do boné, acompanho F1 desde 1900 e cacetada, nunca vi atitude como aquela. Foi uma total falta de respeito com um companheiro que acabara de sofrer uma derrota.
Relembrando: na China, tinha terminado em terceiro, estava feliz da vida por ter conseguido um pódio, ainda mais feliz porque a próxima corrida ia ser em casa, tudo perfeito. Aí chega o Vettel, cara fechada, reclamando como um menino mimado, sem razão. Resultado, criou um clima ruim, um balde de água fria na alegria do russo.
Na Rússia, correndo em casa, ficou empolgado perdeu o ponto de frenagem na curva e acabou batendo no Vettel. Cometeu um erro, mas nada muito grave. Bom depois disso, armaram a cama de gato e sacaram ele do time.
E tudo isso acontecendo num começo de temporada. Se para um adulto formado já é complicado lidar com isso, imaginem para um jovem de 22 anos em início de carreira. Talvez esses acontecimento não decretem o fim de sua carreira na F1, mas podem deixar sequelas que irão prejudicar a sua formação como piloto e até nos resultados que poderá alcançar.
O que está acontecendo na F1 e que estão criando Macaulay Culkin, Sandy e Júnior... o sucesso chega muito cedo, são explorados ao máximo, espremem e tiram tudo deles, aí quando chegam a idade adulta, como pularam etapas na vida, entram em parafuso.
Vejam os exemplos de Hamilton e Rosberg, dois excelentes pilotos com um talento extraordinário. Apesar dos vários anos de Fórmula 1 ainda se comportam como crianças. Pegue o caso do boné, acompanho F1 desde 1900 e cacetada, nunca vi atitude como aquela. Foi uma total falta de respeito com um companheiro que acabara de sofrer uma derrota.
Intrigas, traições, ciumes e egos enormes sempre estiveram presentes na F1, mas sempre houve respeito com os derrotados. Nunca tinha visto um piloto vencedor humilhar o seu adversário derrotado.
Parece que hoje em dia vencer já não é o suficiente, precisa também pisar no perdedor. Isso acontece porque estão pulando etapas na vida. Hamilton e Rosberg são frutos desse processo de formação dos atuais pilotos.
Outro exemplo é Sebastian Vettel, extremamente talentoso, ninguém discute suas qualidades. Mas é outro fruto dessa geração que pulou etapas na vida.
Enquanto teve um carro vencedor mas mãos mostrou que é um grande piloto. Foi o campeão de 2010, 2011, 2012 e 2013. Em 2014 quando já não tinha um carro excepcional nas mãos, tomou um couro danado do rookie Daniel Ricciardo. Terminou o ano sem vencer, na quinta colocação, fazendo birra. Enquanto Ricciardo venceu três e terminou o ano na terceira colocação.
Não pensem que estou dizendo que o Vettel não é um campeão, ele é sem sombra de dúvidas um vencedor. O ponto que quero chegar é que por ele ter sido precoce, por ter pulado etapas, quando encontra uma pedra pelo caminho não consegue lidar com a situação.
Esta no seu segundo ano na Ferrari. Ano passado foi uma maravilha de lua de mel. Juras de amor, beijos e mais beijos no cavalinho rampante. Já este ano tudo mudou. Quase não sorri, esta demonstrando um descontrole emocional, tá parecendo o garoto mimado de 2014 que não conseguia lidar com os problemas no carro.
Será que essa geração precoce vai ter a paciência de desenvolver um carro, acertá-lo, para então colher os frutos.
Ou só querem tudo prontinho na boquinha.
Parece que hoje em dia vencer já não é o suficiente, precisa também pisar no perdedor. Isso acontece porque estão pulando etapas na vida. Hamilton e Rosberg são frutos desse processo de formação dos atuais pilotos.
Outro exemplo é Sebastian Vettel, extremamente talentoso, ninguém discute suas qualidades. Mas é outro fruto dessa geração que pulou etapas na vida.
Enquanto teve um carro vencedor mas mãos mostrou que é um grande piloto. Foi o campeão de 2010, 2011, 2012 e 2013. Em 2014 quando já não tinha um carro excepcional nas mãos, tomou um couro danado do rookie Daniel Ricciardo. Terminou o ano sem vencer, na quinta colocação, fazendo birra. Enquanto Ricciardo venceu três e terminou o ano na terceira colocação.
Não pensem que estou dizendo que o Vettel não é um campeão, ele é sem sombra de dúvidas um vencedor. O ponto que quero chegar é que por ele ter sido precoce, por ter pulado etapas, quando encontra uma pedra pelo caminho não consegue lidar com a situação.
Esta no seu segundo ano na Ferrari. Ano passado foi uma maravilha de lua de mel. Juras de amor, beijos e mais beijos no cavalinho rampante. Já este ano tudo mudou. Quase não sorri, esta demonstrando um descontrole emocional, tá parecendo o garoto mimado de 2014 que não conseguia lidar com os problemas no carro.
Será que essa geração precoce vai ter a paciência de desenvolver um carro, acertá-lo, para então colher os frutos.
Ou só querem tudo prontinho na boquinha.
