quinta-feira, 25 de maio de 2017

500 MILHAS DE MONZA


1957 - Há muito, vinha sendo tentado um confronto entre os pilotos e carros americanos e os pilotos e carros europeus. Seria um meio de avaliar as qualidades dos primeiros, restritos a provas cheias de particularidades e nas quais os carros europeus não obtinham sucesso.

Para o confronto, foi escolhido o Autódromo de Monza que, possuindo uma pista de alta velocidade, melhor se adapta às características americanas, por suas longas retas e curvas com elevação.

Aproximando-se a realização das 500 Milhas de Indianápolis, de onde sairia a representação americana, a União dos Pilotos Profissionais, por seu Presidente, Behra, participou a decisão de seus membros em não participar das 500 Milhas de Monza.

Em seguida, as fábricas Maserati, Ferrari e Osca declararam-se fora da prova, por não possuírem carros à altura da mesma, (cuja média horária espera-se, ser de 290 Km/h) e o dispêndio que acarretaria a construção dos mesmos.

Falando à imprensa, Juan Manuel Fangio declarou a inutilidade de competir com os carros americanos, maiores do que os europeus, acrescentando, no dia imediato, a viabilidade da mesma, ser realizada na pista plana...onde os americanos não terão oportunidade, completamos.

A representação dos Estados Unidos se compõe de Pat O'Connor, (1º lugar nas eliminatórias de Indianápolis, 230,316 Km/h) com um Summer Special; Troy Ruttman (campeão de Indianápolis em 1952); Johnnie Parsons e Bob Keith.