Pessoal, acho um pouco "promiscua" essa relação da FIA com os Todt.
Não estou acusando ninguém, mas no mínimo vejo um conflito de interesses entre pai e filho, presidente e empresário.
Jean Todt é presidente da FIA e seu filho é manager das estrelas da Fórmula 1.
Ser empresário de piloto hoje em dia, significa investir muito dinheiro.
São cifras astronômicas, porque você precisa bancar o piloto a partir das categorias de base.
Um empresário que investe essa grana toda quer no mínimo recuperar toda essa dinherama investida.
A coisa já era promiscua, quando Todt tinha ligações com as equipes e seu filho gerenciava carreiras.
Se hoje eu estivesse iniciando uma carreira de piloto, eu iria querer ter como empresário o filho do presidente da FIA.
O nome Todt hoje na F1 tem força.
Assim como o nome Havelange tinha no mundo do futebol.
Nós brasileiros conhecemos muito bem as relações (promiscuas) de Havelange com seus familiares.
Acho que não "pega bem" esse tipo coisa.
Vocês imaginem o presidente da FIFA Havelange , ter um genro presidente da CBF, que tem um filho que é empresário do Neymar Jr.
A carreira do Leclerc é gerenciada pelo Nicolas que é filho do Jean, que é presidente da entidade máxima do automobilismo. Eu vejo um conflito de interesses nisso.
Vocês lembram da relação "azeda" entre Jean-Marie Balestre e Ayrton Senna ...
Alguém vislumbrar uma atitude parecida entre Charles Leclerc e Jean Todt ?
