quarta-feira, 30 de junho de 2010

Farus Gucci


Pela primeira vez no Brasil um costureiro famoso internacionalmente redecorou e assinou um carro, a exemplo do que já era feito na Europa.
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O Farus Gucci foi lançado na FENIT (Feira Internacional da Indústria Têxtil, o evento mais importante para a Indústria Têxtil) de 1982, e ficou exposto no estande da grife italiana GUCCI e foi apresentado como o primeiro automóvel brasileiro assinado por um costureiro. O Farus, um esportivo fabricado em Minas Geraes, que penetrou no mercado brasileiro graças à sua sofisticada mecânica. A versão normal do Farus podia vir equipada com motor Fiat 1.3 ou Passat 1.6, mas a versão Gucci só vinha com motor 1.6. Exteriormente a marca Gucci pode ser observada na frente, nas tampas centrais das rodas de liga leve, na traseira e nas colunas laterais. O para-choque dianteiro que na versão normal é pintado de preto fosco, acompanha a cor do automóvel. Em seu interior, as principais modificações desta versão : o painel recebeu alterações de estilo e a marca Gucci afixada à direita. Os tecidos que revestiam os escostos de cabeça e o revestimento das portas ostetavam igualmente o logotipo da marca italiana. Ainda no painel, os mostradores receberam o fundo preto com números vermelhos e o logo Gucci; o volante também foi modificado. Nas portas também foram instaladas luzes de advertência, que se acendem quando as portas são abertas.
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O logo da Gucci na coluna lateral
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Nenhuma alteração mecânica foi introduzida na versão, que manteve todas as suas características do modelo original Farus. O chassi construído a partir de chapas de aço dobradas em uma única seção retangular central que se abre em dois "Y" para receber as partes mecânicas dianteira e traseira. O motor, como nos mais famosos esportivos do mundo, fica na posição entre-eixos. Os freios a disco nas quatro rodas. O preço por todas essas alterações, tinha um acréscimo de 20% em relação ao preço normal do automóvel.
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