sexta-feira, 29 de julho de 2011

Carro-Asa

Protótipo do Carro-Asa Formula VW

1979 - Um Fórmula Volkswagen 1300, estilo asa, poderá ser a grande novidade do próximo Campeonato Brasileiro da categoria.

O carro foi projetado por Ivogênio Tadeu dos Santos, aluno do 4º ano, e construído pelo Centro de Pesquisa de Veículos da Faculdade de Engenharia Mecânica Brás Cubas, de Moji das Cruzes, São Paulo.

O principal objetivo do projeto era dotá-lo de linhas retas, aerodinâmicas. Mecânicamente não apresenta grandes alterações, mesmo porque o regulamento da categoria não permite. Já fez um teste em Interlagos e outros deverão ser feitos antes de sua estréia no Campeonato.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Linda Christian

O Marquês de Portago com Linda Christian antes da tragédia


A atriz Linda Christian faleceu na semana passada aos 87 anos. Conhecida nos anos 40 pelo apelido dado pela revista Life, a "Bomba Anatômica", foi a primeira Bond Girl numa adaptação para a TV em 54 de Cassino Royale. Foi casada com o astro Tyrone Power. Em 1957, quando aconteceu a tragédia da Mille Miglia era noiva do Marquês de Portago.




sábado, 23 de julho de 2011

Vital Machado

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1976 - Para o industrial paulista de 23 anos, Vital Machado, o título de Campeão Brasileiro de Turismo Especial ( Divisão Três ) foi o resultado de três anos de dedicação à categoria com muita seriedade.

Já na temporada anterior tornou-se o vice-campeão, com dois pontos de diferença para Amadeu Campos. Neste ano, conseguiu três vitórias e só não marcou pontos na etapa final, em Interlagos.

Estreou no Torneio Universitário de 1973, mas só em 1974 passou a se dedicar ao automobilismo como principal atividade, abandonando o segundo ano do curso de engenharia.

Já na Divisão 3, seus motores eram preparados por Amador Pedro, mas não conseguiu terminar nenhuma corrida, apesar de ter aprendido muito com o preparador e com seu adversário Alfredo "Guaraná" Menezes.

No fim de 1974, um dos auxiliares de Amador, deixou a oficina para se associar a Vital, que fundou a Equipe Electril Power Motor.

No ano seguinte venceu três das seis provas do Campeonato Brasileiro, melhorando o recorde de Goiânia, que pertencia a Ingo Hoffmann. A final, em São Paulo, Interlagos, definiria o título entre ele e Amadeu Campos, que não poderia ser o segundo para que Vital fosse o campeão.

Vital Machado liderou desde o início, mas na última volta Amadeu Campos assumiu a segunda posição e tornou-se campeão brasileiro, enquanto Vital ficava com o título de Campeão Paulista e Vice Brasileiro.

Na última temporada, teve Alvaro Torres como o principal adversário, mas conquistou o título com uma prova de antecipação. Em 1977, corre na Fórmula Volkswagen 1600 com o Polar comprado de Nelson Piquet, como preparação para a Fórmula 3, em 1978.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

"Mike, a moto"

Mike Hailwood ao lado da coleção de troféus, 1967


A primeira prova foi realizada em 1907. São 62 Km de extensão, num total de seis voltas, com mais de 250 curvas ao redor da ilha.

Mike Hailwood, inglês (1940-1981) conhecido como "Mike, the bike", correu seu primeiro TT em 1958. Em 1961, três vitórias na semana e o primeiro "hat trick". Foi em 1964, quando venceu pilotando uma MV Agusta, que deu a seguinte declaração que define bem a prova: "Para andar rápido aqui e ao final poder voltar para casa andando, é preciso saber de cor cada curva, cada ondulação do asfalto, cada poça de água. É preciso conhecer melhor o traçado do percurso, que a palma da própria mão, pois se você se permitir ter alguma dúvida, não restará tempo para arrumar a trajetória novamente, e aí você simplesmente sai da estrada. Caso isso aconteça, reze para que sua dúvida se dê em um trajeto de campo, e não de árvores ou muros de pedra à moda irlandesa".

Em 1978, com quase 40 anos, o retorno em grande estilo: novo recorde de volta e mais uma vitória. Mike venceu seu primeiro campeonato mundial com a idade de 21 anos. Posteriormente, ganhou nove campeonatos mundiais, teve 76 vitórias em Grand Prix e venceu 14 vezes na Isle of Mann

terça-feira, 19 de julho de 2011

Brabham Racing Organisation Ltd.

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1963 - Paddock de Nurburgring, um Jaguar MK IX e um caminhão de transporte da Brabham, 4 de agosto de 1963.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Charles Nacache

Idéias de um presidente


1975 - Quase três meses após ter assumido a presidência da Confederação Brasileira de Automobilismo, Charles Nacache é um homem preocupado em organizar a CBA em "moldes mais compatíveis com o automobilismo, uma atividade que, mais do que um esporte, envolve interesses econômicos muitos grandes e, portanto, precisa ter uma gerência mais profissional, calcada em moldes empresariais".

A primeira medida tomada por Nacache no sentido de profissionalizar a CBA foi a contratação dos serviços da MPM Propaganda, que ficará responsável pela divulgação dos propósitos da nova presidência, pela criação de um serviço de Imprensa, e encarregada, entre outras coisas, de fazer contatos em alto nível para atrair patrocinadores dispostos a investir no automobilismo.

" Nós acreditamos que bons prêmios possam atrair pilotos e, consequentemente, gerar boas disputas. Isso fatalmente atrairá mais público e gerará mais interesse dos patrocinadores: É um círculo vicioso que precisa ser iniciado".

Partindo da necessidade de conceder melhores prêmios, a Confederação Brasileira de Automobilismo tem planos para conseguir aumentar sua receita e poder, ela mesma, premiar os pilotos, caso nenhum patrocinador se interesse por uma determinada corrida. Parte desse plano consiste na aprovação, pelo Congresso Nacional, da Lei do Automobilismo.

Idéia herdada da gestão anterior, essa Lei, se aprovada, ordenaria o pagamento de uma pequena porcentagem sobre o preço de cada veículo vendido ou fabricado no país. O dinheiro arrecadado seria usado pela Confederação para incrementar as competições automobilísticas do Brasil.

Bem vestido, calmo, 45 anos, ex-piloto que em cinco corridas com um Volkswagen Divisão 1, caiu três vezes no lago do Autódromo do Rio de Janeiro. Charles Nacache confia na concretização de sua metas. Advogado do Banco do Brasil, atualmente afastado de sua funções, por licença, para poder melhor administrar a CBA, Nacache confessa-se muito chateado cada vez que assina uma carteira de piloto internacional para brasileiros que pretendem se iniciar na Fórmula 3 inglêsa. Na sua opinião, quando os prêmios das competições melhorarem, os pilotos não mais deixarão o país para correr em categorias menores como a Fórmula 3 ou Fórmula Ford inglesas.

"Quando um piloto brasileiro sai do país para correr na Fórmula 2, Fórmula 1 ou no Mundial de Marcas, só há motivos para ficarmos satisfeitos. Mas, quando eles vão para campeonatos menores, de Fórmula 3 ou Fórmula Ford na Inglaterra, é lamentável. Tenho certeza que se tivermos bons prêmios na Fórmula Super-Vê e Fórmula-Ford e um automobilismo organizado, com calendários e regulamentos sendo respeitados, não haverá motivos para os pilotos irem correr no exterior".

Como primeira medida para assegurar um "automobilismo organizado" e, ao mesmo tempo atrair novos pilotos, os grandes sacrificados, na opinião de Nacache, a CBA baixou uma portaria obrigando todos os clubes organizadores a destinarem um mínimo de 30 mil cruzeiros para as provas do Campeonato Brasileiro. Até agora, no entanto, somente os Campeonatos Brasileiros de Super-Vê e Fórmula-Ford tem seus prêmios assegurados. Aliás, em valores bastante superiores aos estabelecidos, por serem patrocinados pelas respectivas fábricas. As outras 18 provas dos Campeonatos Brasileiros_ seis da Divisão 1, seis da Divisão 3 e seis da Divisão 4_ não tem patrocinadores, mas nem por isso deixarão de ser realizadas.

Antonio Carlos Avallone, piloto, construtor e presidente de um clube que realiza corridas concorda com essa política adotada por Nacache, mas tem sérias restrições a fazer à nova diretoria da CBA em todas as áreas do automobilismo em que atua. Como presidente do clube, reclama contra um tratamento desigual que é dado a essas entidades. Como piloto, protesta contra a falta de apoio que está sendo dada a todas as categorias que não sejam Super-Vê e Fórmula-Ford. E como construtor, lamenta as dificuldades que lhe são impostas para conseguir importar peças, pneus e outros acessórios que utiliza na fabricação de seus carros.

"Na minha opinião, a importação de peças e acessórios deveria ficar a cargo única e exclusivamente dos construtores, e não das mãos da CBA, como acontece ainda hoje. Para conseguir o deferimento, prmeiro da CBA e depois do CND, para um pedido de importação de peças, atualmente, é uma luta. Existe tanta burocracia e demora que muita gente é obrigada a fazer como eu que, agora, tenho que viajar para a Inglaterra, pessoalmente, para trazer o material de que necessito. Isso significa largar todos os meus negócios em São Paulo por uma semana, arriscar minha vida numa viagem de avião e pagar altas taxas alfandegárias, entre outras coisas. E eu me vejo obrigado a tomar essa atitute simplesmente por que, se for esperar pela boa vontade da CBA, não terei meus carros prontos a tempo de participar das primeiras provas dos campeonatos brasileiros" reclama Avallone.

Idéias, todavia, surgem aos olhos de alguns como simples sonhos. Outras, no entanto, mais concretas e necessárias, já foram postas em prática. Entre elas, uma das mais importantes foi a transformação, já para o próximo ano, da Divisão 1 em Grupo 1 da FIA. Com isso, pretende-se limitar a preparação dos carros e dar oportunidade a pilotos mais novos, e com menos recursos, de se iniciarem no automobilismo, cumprindo assim a principal função da categoria; ou seja: a renovação de pilotos.

"Para este ano a Divisão 1 continua como no ano passado, em respeito aos pilotos que prepararam seus carros de acordo com os regulamentos da Divisão 1. Mas, para 1976 já está decidido: a Divisão 1 seguirá os regulamentos internacionais, permitindo a participação, única e exclusivamente, de carros enquadrados no Grupo 1 da FIA".

De um modo geral, esses são os planos de Nacache para seu curto mandato na presidência da CBA, que se estenderá até o prmeiro trimestre de 1976. E se ele conseguir levar adiante seus planos, ainda é muito cedo para se dizer.

sábado, 9 de julho de 2011

Previsões para o ano de 1962

Rodriguez e Baghetti contratados por Ferrari,
- Também Moss vai correr com um bólido vermelho ?


Nos "1000 Quilômetros de Montlhéry", os irmãos Pedro e Ricardo Rodriguez, recebendo o abraço de sua mãe.


1961 - Com a chegada do inverno a atividade automobilística na Europa se encontra no trabalho de bastidores, quer no que se relacione à preparação de novos bólidos, quer no que tange á contratação dos melhores pilotos para a formação das diversas equipes oficiais.

Até o momento o mais ativo nos dois setores tem sido Ferrari, que acaba de assegurar-se o concurso do jovem mexicano Ricardo Rodriguez e de outro novato o italiano Giancarlo Baghetti. Não se pode dizer, a bem da verdade, que Ferrari tenha encontrado dificuldade para engajar os dois pilotos, pois hoje em dia o sonho de qualquer volante é pertencer à equipe de Maranello.

Com Rodriguez e Baghetti, Ferrari pode agora contar em sua equipe com dois jovens que recentemente despertaram o interêsse de tôda a crítica especializada européia e especialmente a francesa, já que desenvolveram as suas atuações mais significativas na França; os irmãos Rodriguez nas "24 horas de Le Mans" e Baghetti no Grande Prêmio de Reims.

Para os dois jovens mexicanos se tratou, na direção de um Ferrari esporte pertencente a uma escuderia particular, de lutar em igualdade de condições com os bólidos oficiais da Casa e manter por longo tempo a primeira colocação, até que um desarranjo mecânico os obrigou a desistir, Baghetti por seu lado, estreitando em provas válidas para o Campeonato Mundial de Pilotos, levou seu Ferrari de Fórmula 1 à vitória superando uma série de adversários de alto gabarito e mantendo, na fase conclusiva, um apaixonante duelo com o norte-americano Dan Gurney e o sueco Joakim Bonnier, pilotos oficiais da Porsche.



Giancarlo Baghetti, o nôvo astro peninsular.

Juntamente com êsses dois moços, que sonham com a definitiva consagração e que parecem ter meios para tanto, correrá para a Ferrari o atual campeão mundial Phil Hill. Hill, primeiro norte-americano a conquistar o título de campeão mundial (o que valeu à Ferrari uma valiosíssima propaganda no mercado estadunidense) será lògicamente o piloto-chefe da turma mas não será de estranhar se no decorrer da temporada fôr obrigado a ceder o papel principal a um de seus jovens companheiros.

Também no setor das provas na categoria esporte, que valeu novos triunfos à Ferrari com a conquista do Campeonato Mundial de Marcas, a equipe oficial se apresenta com grandes possibilidades de êxito, eis que aos pilotos de Fórmula 1 somará ainda o irmão maior de Ricardo, Pedro Rodriguez, e o belga Willy Mairesse, especialista das provas de longa distância, tendo em seu cartel notáveis vitórias internacionais.

Não se exclui, além disso, e se trataria de grande triunfo de Ferrari, que Stirling Moss, passe a correr, nas provas da categoria esporte, com um carro da Casa de Maranello. A êste respeito as notícias são ainda contraditórias, mas parece lógico que Moss tenha intenção de "aproximar-se" à Ferrari, após ter constatado, no decorrer de tôda temporada 1961, a inutilidade de seus esforços no sentido de dar combate aos pilotos que utilizavam os bólidos vermelhos. Apenas em Mônaco e Nurburgring, dois circuitos em que a habilidade do piloto tem valor prepoderante, Moss conseguiu colher a vitória, mas nos demais circuitos foi incapaz de sobrepujar os Ferrari, mesmo no de Aintree que êle conhece de sobejo

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Moto Clube

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Kilt



Bernie Ecclestone, Emerson Fittipaldi e Jackie Stewart

sábado, 2 de julho de 2011

Piquet, nada de bobo



1982 - Realmente aquela entrevista a uma repórter de TV, antes do Grande Prêmio do Canadá, era algo surpreendente. Nelson Piquet se justificava mais uma vez por ter optado pelo desenvolvimento do Brabham BT 50 equipado com o motor BMW Turbocomprimido, afirmando que este era o motor do futuro e ele precisava acertá-lo de qualquer maneira. Logo em seguida, Bernie Ecclestone, ensaiava um pito no campeão mundial, dizendo não entender porquet Piquet insistia em correr com aquele motor e ameaçava voltar em breve aos Ford Cosworth de aspiração atmosférica.

A confusão se formou na cabeça do torcedor mais atento. Afinal, o mercantilista Bernie aparecia aos olhos dos brasileiros como o principal responsável pelo "sacrifício" de Piquet. A maioria achava que Riccardo Patrese, segundo piloto da equipe, é que deveria ser o escolhido para "penar" no desenvolvimento do motor turbo, enquanto Piquet continuaria na briga pelo bi-campeonato ao volante do ainda confiável Brabham BT 49. O inglês baixinho já tinha um precedente na sua insistência pela uso do motor Alfa Romeo, nos tempos que o saudoso José Carlos Pace corria na equipe.

Mas, Piquet de fato, nada tem de bobo. Desde os tempos da Fórmula VW 1600, no Brasil, ele já pensava muito adiante dos outros. Seu Polar era o único que possuía um "inocente" sistema de regulagem do bico do carro, responsável pelos décimos de segundos a menos que ninguém conseguia abaixar.

Em 1982, a história se repete, porém com muito maiores consequências. Piquet deliberadamente optou pelo Brabham BT 50, mesmo amargando sua desclassificação para um grid de largada desde que corre na Fórmula 1, nos treinos para o Grande Prêmio dos Estados Unidos em Detroit.

Ele tinha fortes razões por sua opção, que afinal deu certo, com a vitória na corrida seguinte, Canadá e um ótimo segundo lugar, logo após, na Holanda. Em primeiro lugar, o brasileiro confiava no "taco" do genial engenheiro sul-africano da Brabham, Gordon Murray, responsável pelo chassi. Em segundo, contava com a grande amizade que o ligava ao pessoal da BMW desde os tempos em que ele disputava as preliminares dos Grande Prêmios com os esportivo M-1. Piquet sabia que os alemães não brincam em serviço e foram os pioneiros na utilização de motores turbocomprimidos em competições ainda em carros de turismo ( a BMW começou antes mesmo da Porsche, que no ano que vem também estará na F1 equipando os McLaren).

Em terceiro lugar, escolheu justamente as pistas em que os motores Turbo são menos vantajosos, em circuitos de baixas médias horárias e ao nível do mar, para desenvolver o carro, esperando contar com o BT-50 mais acertado justamente nos circuitos de altas médias que virão da Holanda para frente (a exceção de Las Vegas). Afinal, conhece bem os regulamentos, ao contrário do locutor da TV brasileira que durante o Grande Prêmio da Holanda insistia em afirmava que o campeonato não era mais dividido em duas partes e "nem havia mais esta história de abandonar pontos".

De fato, não há mais a divisão, mas o regulamento diz que os pilotos só somam os pontos obtidos em metade mais três, das provas efetivamente realizadas, limitadas no máximo a dezesseis. Isto significa que, realizadas dezesseis corridas, só são somados os onze melhores resultados (8 mais 3), obrigando o abandono dos cinco piores.

Nelson Piquet contava desperdiçar estas cinco corridas, no desenvolvimento do Brabham/BMW, contando com uma "reserva" de pontos acumulados ao volante do BT-49, no início da temporada. A coisa se complicou um pouco com os nove pontos perdidos no Brasil, mas acabou dando certo, pois afinal Piquet está de novo na luta pela título. E Bernie, também muito esperto, tratou de fazer logo sua média com a BMW colocando dois BT-50 para largar na Holanda.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Campeonato Gaúcho de Kart


1979 - A sequência de fotos foi feita na abertura do Campeonato Gaúcho de Kart em Tarumã. Apesar do vôo, o piloto de kart Peri Coelho sofreu apenas fratura do tornozelo. O kart sofreu mais, como se pode ver pela direção.
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