Sobrevoo e pose para fotos, como manda o figurino
Pessoal, vou fazer um comentário aqui que não tem relação com automobilismo, mas que tem com nosso sofrido país.
Alguém precisa ensinar a esses palhaços do poder o significado de "chefe de estado".
Quando aquele "bandido" que esta "puxando cana" em Curitiba (espero que mofa cadeia), estava no poder, aconteceu aquela tragédia aqui em Sampa com um avião da TAM voo 3054, no qual morreram 199 pessoas. Uma catástrofe que provocou comoção nacional e internacional, com vários países manifestando pesar pelo acontecido. Pois bem, o nosso "governante" (aquele que se intitulava "do povo") demorou uma semana para se manifestar e visitar o local da tragédia (ficou recluso depois da vaia do Maracanã no dia anterior ao da tragédia). E teve também o episódio grotesco do gesto obsceno do porta-voz do presidente, Marco Aurélio “Top, Top” Garcia, para comemorar os problemas no Airbus que explodiu com quase 200 pessoas a bordo.
Em 2015, a governante da vez, um "poste" que estava no poder, demorou uma semana para visitar Mariana, local da tragédia da Samarco. Só que para não sujar os sapatinhos, "sobrevoou" o local e foi embora tão rápido como chegou.
Agora o "palhaço" da vez se apressou a visitar o local, mas, como os demais, nem "sujou a botina" de lama (tóxica). Foi embora do jeito que chegou, "calado". Foi fazer o quê lá? Aparecer em foto ? Não disse uma palavra para a imprensa (que afinal representa o povo). Não falou porque não tem nada a dizer. Então é melhor ficar "de boca" fechada.
Ao seu lado no "sobrevoo" estava o ministro do "Meio Ambiente" Ricardo Salles "ficha suja". Condenado em 1ª estância "por improbidade administrativa, num processo sobre a alteração de mapas da várzea do Rio Tietê que beneficiou uma empresa mineradora".
Parece piada mas não é. Os promotores também afirmam que "Ricardo de Aquino Salles ocupava a posição mais relevante no Sistema Ambiental Paulista e, mesmo assim, pessoalmente determinou a realização de alterações fraudulentas no Plano de Manejo da APAVRT, todas elas desfavoráveis ao meio ambiente".
Já o presidente da Vale, Fabio Schvartsman (um dos responsáveis pelas 300 mortes), aquele do "Mariana Nunca Mais", disse na sede da empresa que era com imenso pesar que confirmava o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, no município de Brumadinho (MG) e que ainda não era sabida a extensão nem a causa do acidente.
Quando perguntado se sirenes de alerta estavam funcionando, saiu-se com essa:
"Se tocaram eu não sei, mas mesmo que tivessem funcionado não adiantaria"
Pasmem ! É o mesmo que você perguntar para o dono de um prédio em chamas se haviam extintores de incêndio e ele responder: "Não sei, mas mesmos que tivessem não resolveria o problema porque o fogo foi rápido".
Em seguida completou (limpando a barra da empresa) dizendo que os "rejeitos" não eram "tão tóxicos" porque a barragem estava desativada. Uma piada dizer isso.
Se esse fosse um país sério este senhor sairia "algemado" da sede da empresa. Se fosse no Japão já estaria devidamente "enjaulado" como o brasileiro da Nissan.
Sabem o que o brasileiro pediu para a corte do Japão: Para ir para a casa de "tornozeleira".
E o juiz respondeu: aqui não é Brasil !
Enquanto por aqui "chefes de estado" sobrevoam as tragédias, em outros países a coisa é um pouco diferente.
Anos atrás, aconteceu um acidente de ônibus com turistas franceses na Polônia no qual faleceram 40 cidadãos franceses. O presidente na época Sarkozy, foi pessoalmente ao aeroporto receber os parentes das vítimas e dar-lhes um palavra de conforto.
Aqui você não vê um governante dar um abraço ou uma palavra de conforto a quem perdeu um ente querido numa tragédia. Parece que eles tem aversão "ao povo".
Bolsonaro chegou e saiu sem encontrar com uma única vitima. Não visitou um ferido no hospital...
...nem foi dar consolo para aquele senhor que perdeu uma filha de 14 anos.
Fez o mesmo que Lula e Dilma fizeram.
Enquanto por aqui "chefes de estado" sobrevoam as tragédias, em outros países a coisa é um pouco diferente.
Anos atrás, aconteceu um acidente de ônibus com turistas franceses na Polônia no qual faleceram 40 cidadãos franceses. O presidente na época Sarkozy, foi pessoalmente ao aeroporto receber os parentes das vítimas e dar-lhes um palavra de conforto.
Aqui você não vê um governante dar um abraço ou uma palavra de conforto a quem perdeu um ente querido numa tragédia. Parece que eles tem aversão "ao povo".
Bolsonaro chegou e saiu sem encontrar com uma única vitima. Não visitou um ferido no hospital...
...nem foi dar consolo para aquele senhor que perdeu uma filha de 14 anos.
Fez o mesmo que Lula e Dilma fizeram.