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Mesmo com o título de campeão já decidido por antecipação, em favor de Alex Dias Ribeiro, a última prova da Taça Texaco, Campeonato Brasileiro de Fórmula-Ford, dia 25 de novembro de 1973, na pista de Tarumã, foi um sucesso. Todas as principais equipes brasileiras estiveram presentes, disputando os últimos pontos na classificação desse certame e o público que foi ao autódromo sulino ainda pôde assistir um ótimo duelo entre o campeão gaúcho Clóvis de Moraes (vice-campeão brasileiro em 1973) e o paulista Alex Dias Ribeiro.
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Clóvis de Moraes se esforçou ao máximo e obteve o que queria, brindou a sua imensa torcida com uma vitória sobre o campeão. Embora Alex tenha tido problemas de vela suja na primeira bateria, atrasando-se bastante, na segunda mesmo vencendo, não conseguiu descontar a diferença de tempo que o separou de Clóvis na etapa inicial.
Clóvis de Moraes se esforçou ao máximo e obteve o que queria, brindou a sua imensa torcida com uma vitória sobre o campeão. Embora Alex tenha tido problemas de vela suja na primeira bateria, atrasando-se bastante, na segunda mesmo vencendo, não conseguiu descontar a diferença de tempo que o separou de Clóvis na etapa inicial.
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Com a vitória, Clóvis de Moraes tornou-se bicampeão gaúcho de Formula-Ford da temporada 73, título disputado com Francisco Feoli que tinha grandes possibilidades de vencer o campeonato na última prova. Todavia, seu fórmula quebrou e as coisas ficaram mais fáceis para o excelente Clóvis de Moraes, que em 1973 tinha 35 anos (vinte no automobilismo) e uma das maiores bagagens no automobilismo brasileiro.
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Clóvis de Moraes havia conseguido o melhor tempo na prova de classificação, um segundo à frente de Alex, que bateu seu carro no sábado. Ao lado deles na primeira fila, Artur Bragantini da equipe Ifesteel, que foi melhorando de produção no final do campeonato.
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Na primeira bateria Clóvis assumiu a ponta deixando longe seus concorrentes. Na altura da 3º volta o carro de Alex passou a apresentar problemas na parte elétrica, caindo para a 7º posição. A situação entre os primeiros era a seguinte; Clóvis corria na frente, seguido pelo seu companheiro da equipe Shelton, Ênio Sandler e depois por Artur Bragantini, Francisco Lamerão, Júlio Caio, Carlos Berta e Alex Dias Ribeiro. Um acidente sem maiores consenquêcias na curva que antecede a reta de chegada, envolveu os carros de Angi Munhoz e Francisco Feoli.
Na primeira bateria Clóvis assumiu a ponta deixando longe seus concorrentes. Na altura da 3º volta o carro de Alex passou a apresentar problemas na parte elétrica, caindo para a 7º posição. A situação entre os primeiros era a seguinte; Clóvis corria na frente, seguido pelo seu companheiro da equipe Shelton, Ênio Sandler e depois por Artur Bragantini, Francisco Lamerão, Júlio Caio, Carlos Berta e Alex Dias Ribeiro. Um acidente sem maiores consenquêcias na curva que antecede a reta de chegada, envolveu os carros de Angi Munhoz e Francisco Feoli.
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Após a 7º volta, Alex começou uma lenta recuperação. Com o monoposto da equipe Hollywood cada vez rendendo mais, ele foi passando seus adversários, até ficar em segundo lugar, bem distante, todavia, de Clóvis de Moraes. Nesta bateria, a melhor disputa de posição ficou entre Júlio Caio da equipe Hollywood e Francisco Lameirão da equipe Motorádio, brigando pelo 5º lugar.
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Após a 7º volta, Alex começou uma lenta recuperação. Com o monoposto da equipe Hollywood cada vez rendendo mais, ele foi passando seus adversários, até ficar em segundo lugar, bem distante, todavia, de Clóvis de Moraes. Nesta bateria, a melhor disputa de posição ficou entre Júlio Caio da equipe Hollywood e Francisco Lameirão da equipe Motorádio, brigando pelo 5º lugar.
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Na segunda bateria, Clóvis largou muito mal e Alex pulou logo para a ponta. Todavia, o piloto gaúcho teve a calma suficiente para não se preocupar com isso e procurou apenas acompanhar o carro de Alex, não se empenhando em passa-lo, pois sabia que era suficiente não deixar Alex escapar para ter a corrida ganha, na soma dos tempos. No final Clóvis manteve uma diferença de 35 segundos sobre o campeão.
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Foi um final feliz para um dos mais importantes campeonatos disputados no Brasil, num total de 8 provas, patrocinadas pela Texaco. A entrega da taça para Alex Dias Ribeiro foi feita pelo seu amigo e rival, o muito simpático Clóvis de Moraes, que ainda brincou com o "baixinho" da Hollywood: " A taça é maior que tu "tche"..."
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Alex Dias Ribeiro um mineiro que se mudou para Brasilia em 1957, quando seu pai, que era médico, se transferiu com a família para a capital federal. Sua ligação com o automobilismo tinha começado em 1967, quando construiu um protótipo e começou a participar das provas mais importantes do automobilismo nacional. Aos 25 anos, já com dois anos de equipe Hollywood, conquistou merecidamente o título de Campeão Brasileiro de Formula-Ford em 1973.
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Alex não se esqueceu que grande parte deste título foi ganho pela sua equipe e pelo preparador Anísio Campos que teve a idéia de levar os motores para serem desenvolvidos pelo dinamômetro de Oreste Berta, na Argentina. A retaguarda que Alex teve nos boxes foi superior a de todas as outras equipes e o título ficou, com toda a justiça, para o piloto do "Cristo Salva".
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Resultado Final soma dos tempos:
- Clóvis de Moraes...Shelton Team
- Alex Dias...Equipe Hollywood
- Júlio Caio...Equipe Hollywood
- Artur Bragantini...Equipe Ifesteel
- Francisco Lameirão...Equipe Motorádio
- Ênio Sandler...Shelton Team
- José P. Chateaubriand...Equipe Rodão
- Luiz Belleza...Equipe Paramount
- Aldo Pugliesi...Equipe Bradesco
- Gastão Werlang...Automóvel Clube R. Sul
Resultados 1º Bateria
- Clóvis de Moraes
- Alex Dias Ribeiro
- Artur Bragantini
- Ênio Sandler
- Júlio Caio
- Francisco Lameirão
- José P. Chateaubriand
- Francisco Feoli
- Aldo Pugliesi
- Luiz Belleza
Resultados 2º Bateria
- Alex Dias Ribeiro
- Clóvis de Moraes
- Júlio Caio Marques
- Artur Bragantini
- Francisco Lameirão
- Ênio Sandler
- José P. Chateaubriand
- Luiz Belleza
- Ricardo Di Loreto
- Aldo Pugliesi
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