Depois das duas primeiras corridas aqui na Europa, em Paul Ricard e Nogaro, participei de mais duas logo em seguida, no dia 1º de maio, em Magny-Cours na França, e no dia 11 do mesmo mês, em Silverstone na Inglaterra.
Magny-Cours, localizado na cidade de Nevers, é um circuito de média velocidade ( o record é aproximadamente 165 Km/h ) muito sinuoso, com uma série de curvas em sucessão na parte mista que antecede uma das retas principais e determinantes, pois, para a velocidade ao final desta reta.
Têm duas curvas curtas mas de alta velocidade exatamente no meio de outras duas retas, e da mesma maneira muito importantes se você está disposto a fazer um bom tempo.
Para atrapalhar mais um pouco, a reta após a sucessão de curvas termina em ligeiro desvio, exatamente no ponto de freada. Em compensação, é um circuito seguro, com muito espaço para escapar, principalmente no final dessa reta, um fato comprovado por mim mesmo durante meu primeiro treino.
Depois do quarto lugar em Nogaro, fui para Magny-Cours com mais confiança e esperando um resultado razoável, pois já me sentia bem mais à vontade no carro.
Mas como sempre tem acontecido, e vai acontecer durante todo este ano, meu maior problema era o desconhecimento total do circuito e das regulagens e relações de marchas ideais para o traçado.
Como a corrida seria realizada na quarta-feira, dia primeiro de maio, viajei para a França no domingo, para aproveitar o treino livre na segunda-feira. Infelizmente o dia amanheceu chovendo e fui obrigado a esperar o treino da tarde, confiando na melhora do tempo, o que não aconteceu.
Mas, como na terça-feira só teria duas sessões de uma hora para qualificação, resolvi ir para a pista de qualquer maneira. Depois de 5 voltas bem devagar, parei no box para desligar a barra estabilizadora dianteira e diminuir a carga dos amortecedores.
Com o carro mole, dei mais oito voltas, conseguindo marcar 1m50.1s. Fui o único da categoria Esporte Dois Litros a treinar e só pude comparar meu tempo com os SIMCA 2 Litros bipostos, tendo o mais rápido virado em 1m52.3s, o que me deixou mais sossegado.
Na primeira sessão oficial na terça-feira, fiquei com o quinto tempo ( 1.29s atrás de Larrousse 1.23.7s, Jabouille 1.23.9s, com ALPINES, Jean Ragnotti 1.25.9s com MARCH-BMW e Jorg Obermoser, 1m.26.3s com um GRD-TOJ-BMW.
Para a segunda sessão à tarde, pedi aos mecânicos para mudarem a relação das marchas, conseguindo melhorar um segundo no tempo, 1m28s e manter a posição já que Marie Claude Beaumont não conseguiu melhorar a marca que fizera de manhã com o terceiro ALPINE de fábrica 1m30.5s, o mesmo acontecendo com Roger Heavens 1m31.7s com uma LOLA-BMW, respectivamente sexto e sétimo tempos.
Os outros CHEVRON e LOLA estavam mais atrás, com tempos acima de 1m33s. Em compensação, Ragnotti e Obermoser melhoraram bastante, ficando respectivamente com 1m24.1s e 1m24.4s. Era minha intenção testar, ainda nesse treino, um jogo de pneus feitos com composto mais duro e mais largos na frente, semelhantes aos que Obermoser estava usando. Mas o tempo não foi suficiente.
Quando os mecânicos acabaram de apertar as rodas foi encerrado o treino. No asfalto muito quente de Magny-Cours, esses pneus mais duros mostraram mais aderência e durabilidade. E realmente, no dia seguinte, em apenas quatro voltas de treino extra-oficial antes da corrida, marquei 1m26.6s, um segundo e meio mais rápido que o dia anterior.
Minha situação em Magny-Cours continuava como em Nogaro, três segundos atrás dos ALPINE e de alguns carros mais competitivos e também três segundos à frente do resto dos concorrentes. E na corrida foi exatamente o que aconteceu.
Logo na primeira volta consegui me colocar atrás de Obermoser que, por sua vez, seguia de perto Ragnotti. Mas em quatro voltas, eu já me atrasara 7 segundos em relação a esses dois. Mesmo sabendo que não os alcançaria, continuei a manter esse ritmo até o final, esperando os acontecimentos.
Na 11ª volta até a última, as quatro primeiras posições se mantiveram inalteradas.
Na 15ª volta coloquei um circuito inteiro de vantagem sobre Marie Claude Beaumont que estava em quinto lugar até esse momento. Entretanto, logo em seguida ela foi obrigada a desistir por problema no motor, deixando o quinto lugar com o CHEVRON-FORD do inglês Robin Smith.
Na reta de chegada, 50 metros antes da bandeirada coloquei a segunda volta sobre Robin Smith que conseguira manter o 5º lugar até o final. Gerard Larrousse, Jean Ragnotti e Jorg Obermoser por sua vez, que chegaram respectivamente em primeiro, segundo e terceiro lugares, tinham uma volta a mais do que eu.
Depois de Magny-Cours voltei imediatamente para a Inglaterra pois queria fazer uma revisão minuciosa no carro e algumas modificações como uma nova frente de carroceria, semelhante à do MARCH oficial de Jean Ragnotti, além de pretender testar várias molas de cargas diferentes. Queria fazer esses testes antes de correr em SILVERSTONE no dia 11.
Mas a quebra de um pistão no motor do caminhão, fez com que a viagem de 500 Km entre Nevers e Dieppe, que normalmente leva 9 horas, demorasse mais de um dia inteiro, e a equipe chegou com o carro somente na noite de sexta-feira, dia três de maio.
Têm duas curvas curtas mas de alta velocidade exatamente no meio de outras duas retas, e da mesma maneira muito importantes se você está disposto a fazer um bom tempo.
Para atrapalhar mais um pouco, a reta após a sucessão de curvas termina em ligeiro desvio, exatamente no ponto de freada. Em compensação, é um circuito seguro, com muito espaço para escapar, principalmente no final dessa reta, um fato comprovado por mim mesmo durante meu primeiro treino.
Depois do quarto lugar em Nogaro, fui para Magny-Cours com mais confiança e esperando um resultado razoável, pois já me sentia bem mais à vontade no carro.
Mas como sempre tem acontecido, e vai acontecer durante todo este ano, meu maior problema era o desconhecimento total do circuito e das regulagens e relações de marchas ideais para o traçado.
Como a corrida seria realizada na quarta-feira, dia primeiro de maio, viajei para a França no domingo, para aproveitar o treino livre na segunda-feira. Infelizmente o dia amanheceu chovendo e fui obrigado a esperar o treino da tarde, confiando na melhora do tempo, o que não aconteceu.
Mas, como na terça-feira só teria duas sessões de uma hora para qualificação, resolvi ir para a pista de qualquer maneira. Depois de 5 voltas bem devagar, parei no box para desligar a barra estabilizadora dianteira e diminuir a carga dos amortecedores.
Com o carro mole, dei mais oito voltas, conseguindo marcar 1m50.1s. Fui o único da categoria Esporte Dois Litros a treinar e só pude comparar meu tempo com os SIMCA 2 Litros bipostos, tendo o mais rápido virado em 1m52.3s, o que me deixou mais sossegado.
Na primeira sessão oficial na terça-feira, fiquei com o quinto tempo ( 1.29s atrás de Larrousse 1.23.7s, Jabouille 1.23.9s, com ALPINES, Jean Ragnotti 1.25.9s com MARCH-BMW e Jorg Obermoser, 1m.26.3s com um GRD-TOJ-BMW.
Para a segunda sessão à tarde, pedi aos mecânicos para mudarem a relação das marchas, conseguindo melhorar um segundo no tempo, 1m28s e manter a posição já que Marie Claude Beaumont não conseguiu melhorar a marca que fizera de manhã com o terceiro ALPINE de fábrica 1m30.5s, o mesmo acontecendo com Roger Heavens 1m31.7s com uma LOLA-BMW, respectivamente sexto e sétimo tempos.
Os outros CHEVRON e LOLA estavam mais atrás, com tempos acima de 1m33s. Em compensação, Ragnotti e Obermoser melhoraram bastante, ficando respectivamente com 1m24.1s e 1m24.4s. Era minha intenção testar, ainda nesse treino, um jogo de pneus feitos com composto mais duro e mais largos na frente, semelhantes aos que Obermoser estava usando. Mas o tempo não foi suficiente.
Quando os mecânicos acabaram de apertar as rodas foi encerrado o treino. No asfalto muito quente de Magny-Cours, esses pneus mais duros mostraram mais aderência e durabilidade. E realmente, no dia seguinte, em apenas quatro voltas de treino extra-oficial antes da corrida, marquei 1m26.6s, um segundo e meio mais rápido que o dia anterior.
Minha situação em Magny-Cours continuava como em Nogaro, três segundos atrás dos ALPINE e de alguns carros mais competitivos e também três segundos à frente do resto dos concorrentes. E na corrida foi exatamente o que aconteceu.
Logo na primeira volta consegui me colocar atrás de Obermoser que, por sua vez, seguia de perto Ragnotti. Mas em quatro voltas, eu já me atrasara 7 segundos em relação a esses dois. Mesmo sabendo que não os alcançaria, continuei a manter esse ritmo até o final, esperando os acontecimentos.
Na 11ª volta até a última, as quatro primeiras posições se mantiveram inalteradas.
Na 15ª volta coloquei um circuito inteiro de vantagem sobre Marie Claude Beaumont que estava em quinto lugar até esse momento. Entretanto, logo em seguida ela foi obrigada a desistir por problema no motor, deixando o quinto lugar com o CHEVRON-FORD do inglês Robin Smith.
Na reta de chegada, 50 metros antes da bandeirada coloquei a segunda volta sobre Robin Smith que conseguira manter o 5º lugar até o final. Gerard Larrousse, Jean Ragnotti e Jorg Obermoser por sua vez, que chegaram respectivamente em primeiro, segundo e terceiro lugares, tinham uma volta a mais do que eu.
Depois de Magny-Cours voltei imediatamente para a Inglaterra pois queria fazer uma revisão minuciosa no carro e algumas modificações como uma nova frente de carroceria, semelhante à do MARCH oficial de Jean Ragnotti, além de pretender testar várias molas de cargas diferentes. Queria fazer esses testes antes de correr em SILVERSTONE no dia 11.
Mas a quebra de um pistão no motor do caminhão, fez com que a viagem de 500 Km entre Nevers e Dieppe, que normalmente leva 9 horas, demorasse mais de um dia inteiro, e a equipe chegou com o carro somente na noite de sexta-feira, dia três de maio.