domingo, 23 de outubro de 2016

SERGIO SETTE CÂMARA



1. Você já negocia para ter chance na F-1 como piloto de testes ou reserva?

Tenho um contrato com a Red Bull e o desenrolar da minha carreira é definido por eles. Não existe nenhuma sinalização de prazos para a F-1 e meus objetivos são traçados de acordo com o que for mais conveniente na escolha deles.

2..Há previsão para fazer novos testes com a Toro Rosso/Red Bull, como os feitos em junho, em Silverstone?

Não tenho nada definido para novos testes de F-1. Acredito que, como no ano que vem haverá a estreia do novo carro, certamente os times irão optar pela experiência dos pilotos que já são titulares. 

3. Uma das críticas que se faz aos jovens pilotos brasileiros é que estão chegando às competições europeias despreparados técnica e psicologicamente. Como está o seu preparo para desafios como a F1? 

Acredito que a preparação psicológica é fundamental no desenvolvimento de um atleta de alto rendimento. Independente do esporte que ele pratique, o apoio e a preparação com o auxílio destes profissionais fazem grande diferença. Poucas pessoas lembram disso, mas, é muito importante falar. A preparação psicológica sempre fez parte da minha carreira, desde o kart, e até mesmo agora com o apoio da Red Bull, sempre tenho sessões com psicólogos especializados na preparação de pilotos.

4. O que acha da formação dos pilotos nacionais? 

No Brasil, a formação básica dos pilotos, no kart, é muito boa. Encaramos em nosso País o kart ainda de forma muito atrelada à família e eu adoro isso. O nível das competições de kart no Brasil é extremamente alto. Porém, na Europa, o grau de exigência das equipes te deixa mais preparado para chegar pronto às competições de Fórmula.