sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Saci

.


1960 - O Saci nunca foi comercializado, e não passou de um estudo da Willys a partir do chassi da Rural. Mas abriu espaço para o lançamento do Aero.
.
*

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Grande Prêmio da Suiça

.
.
Primeira vitória de Keke Rosberg na Fórmula 1
.
Keke Rosberg deixou todo mundo arrepiado. No Grande Prêmio da Suiça, disputado no autódromo françês de Dijon, o finlandês marcou sua primeira vitória na Fórmula 1. Quase inacreditável, não é ? Com um desempenho que nos fez lembrar os velhos tempos da categoria, quando vencer uma prova ainda era muito mais uma prerrogativa da habilidade pessoal de cada piloto do que propriamente resultado de um colossal esforço tecnológico em cima de monocoques, motores e suspensões.
.
Como em um passe da mais apurada magia, o ex primeiro piloto da equipe Fittipaldi resgatou pelo menos temporariamente o carisma das grandes estrelas da Fórmula 1. Por cerca de duas horas, a maioria dos aficionados pareceu esquecer-se de que na pista estavam os imbatíveis motores turbocomprimidos e sua insossa e decantada superioridade.
.
Na verdade, para júbilo de quem ainda acredita e investe neste circo quase desmoralizado, o que parecia existir eram somente vinte e seis pilotos no comando de vinte e seis carros absolutamente iguais. Então, cada um dando o melhor de si, explorando a fundo toda a sua experiência, e pontecialidade, venceria o melhor, o mais rápido, o mais esperto. Venceria o campeão.
.
E Keke Rosberg, cinco temporadas na Fórmula 1, incríveis exibições e nenhuma vitória, foi tudo isso e muito mais. Não existe adjetivo que classifique seu soberbo desempenho em toda a sua grandeza. Uma coisa, porém, é certa : Ele guiou como um autêntico campeão, levou muita gente a passagens nostálgicas de um tempo de Jim Clark, Jackie Stewart e Emerson Fittipaldi que parece longínquo e avalizou sua consagração como o melhor da temporada, conturbada pela política destrutiva, pelos acidentes inesquecíveis e pelos não menos degradantes motores turbocomprimidos, símbolos do progresso tecnológico e, provavelmente, do fim do puro e simples espírito de competição.
.

Rene Arnoux
.
Mas quase que o grande herói daquele fim de semana ganha mas não leva. Em uma atitude típica e que já não é novidade, lembram de Piquet e o Brabham na chuva, um ano atrás ? do tipo vale tudo, bem que a direção da prova, toda ela francesa, tentou encerrar o Grande Prêmio da Suiça na 78ª volta, duas antes do final, numa pilatragem à francesa.
.
Tudo para tentar proteger a vitória de Alain Prost que, apesar de líder, naquela altura já vinha vencido, em pleno sufoco. Mas, felizmente, a Equipe Williams percebeu a manobra e Peter Collins, chefe dos mecânicos, chamou a atenção dos organizadores. Na base do "esta ninguém tasca" .
.
Ainda bem. Uma volta depois, na saída da curva parabólica, de alta velocidade, Rosberg ultrapassava Prost em alto estilo e caminhava, tranquilo, para sua primeira e mais significativa bandeirada. Logo depois, ainda pensou-se em uma manifestação qualquer de protesto, mas, diante do lamuriento semblante dos diretores e do pessoal da Renault, Frank Williams voltou atrás. E, no típico estilo britânico, preferiu o cinicmo à irritação: "Assim foi melhor. Foi uma vitória ainda mais saborosa ..." .
.
A décima quarta prova do Campeonato Mundial de Pilotos e Construtores, que então, completava dez distintos vencedores, acabou de vez com as últimas possibilidades aritméticas de Nelson Piquet abiscoitar o bi campeonato. Em conpensação, Rosberg deu um passo importantíssimo para a conquista do título. Com 11 pontos de vantagem sobre Alain Prost, até mesmo em Monza ele pode assegurar sua conquista por antecipação.
.
Na prova de classificação, deu mesmo o esperado. E, para advinhar o grid, não precisava de bola de cristal. Deu Turbo nas três primeiras posições, Prost, Arnoux e Patrese, quarta posição Niki Lauda, já recuperado da contusão no pulso, depois De Cesaris, em um de seus momentos de extremo brilhantismo, Piquet, Derek Daly, este sim, surpreendendo, Rosberg, Giacomelli e Patrick Tambay. Este último, com uma inflamação na coluna cervical, bem que ainda tentou. Mas, as dores eram fortes demais e ele deixou o grid em branco. Como era o único representante da Ferrari, pela primeira vez em muito tempo a equipe do comendador nã alinhava um carro.
.


Nelson Piquet
.
Enquanto Chico Serra ficava de fora, Raul Boesel alinhava em antepenúltimo, já bastante preocupado com a próxima temporada. Tudo faz crer que a March vá enfrentar outra crise: seu primeiro piloto Jochen Mass, acidentado e a Rothmans certa de retirar sua verba de patrocínio.
.
Piquet levou azar, embora acreditasse firmemente em um bom desempenho na corrida. Nas retas, como tem sido costume, as duas Brabham foram as mais rápidas. Em compensação, ficou impossível acertar o melhor equilíbrio do conjunto nas curvas. Segundo Piquet, tudo em função da maior aderência dos pneus Michelin nesta pista.
.
Apesar da torcida francamente francesa, não há como negar que entre os jornalistas internacionais havia uma forte inclinação pelo sucesso de Rosberg. Resultado, provavelmente, de sua extrema educação para com estes profissionais, coisa cada vez mais rara em se tratando de campeões mundiais e ou simplesmente pilotos de Fórmula 1, e, por que não, um sentimento coletivo de admiração, diante de seus últimos desempenhos.
.
Para quem não assistiu à prova, e depois limitou-se a ler o mapa, foi uma corrida tranquila. Mas para os que disputavam posições atrás, foi um sauceiro incrível. Até a quinta volta, Rosberg andou em sexto. Na sexta, ultrapassou Patrese e passou a pressionar Piquet, até que na 16ª volta o brasileiro levou a melhor sobre Arnoux. Piquet parou nos boxes para trocar os pneus. Então, a briga ficou entre Rosberg e o francês. Foi uma perseguição violenta, até à volta 72ª, quando a Williams levou a melhor. Na volta 73, Rosberg aproveitou-se de problemas no Renault de Arnoux, ultrapassou-o e partiu para cima de Prost, que só resistiu por mais sete voltas. O que o finlandês guiou ninguém acredita ...
.
Com essa vitória, Keke Rosberg pois fim a um tabu, a possibilidade de um campeão mundial sem qualquer vitória, algo inédito na história da Fórmula 1.
.
.
*

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Piloti Leggendari del Passato

.





*

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

T.V. Tommy Ivo

.
After 21 years in a dragster, Tommy Ivo makes the switch
.
1976 - He has known only change and challenge, from his mid-50's Buick to the infamous roadster that was known throughout the San Fernando Valley. The Southern California drag strips afforded Tom Ivo plenty of opportunity to express his desire to challenge change.
.
The money earned from the many motion pictures he appeared in made it possible for Tom to do just about anything he wanted to. But what Ivo wanted to do most was drag race.
.

One of the first full power runs on the new Dodge flopper was a very respectable 6.63, clicking it early
.
Each new season brought about fresh combinations to try camshafts, tire compounds, chassi improvements, etc. Tommy even came up with many innovations of his own, and his list of quarter mile accomplishments are still in the record books.
.
And through all the years of Tom's professional career as a drag racer, he has always competed in the dragster class, from gasoline and carburetors to the present day double-A fueler as we know it: rear engined and low, supercharged and nitro-burning. In short, the ultimate. The top of the class. And without challenge.
.
After 21 years in a digger, 40-year old Ivo tries out the cockpit of his new rider, a Sarte-built bullet.
.
Which is precisely why Tommy Ivo aka T.V. Tom, made the decision to go to the AA/Funny Car. A new change and very definitely a new challenge. On his first outing with the new piece, Tom journeyed north to Fremont, California, and ran within two tenth of the quickest flopper at the meet.
.
The following day found the Jaime Sarté constructed '76 Dodge Dart back in the more familiar environs of Irwindale Raceway where Ivo clocked a best of 6.63, shutting off early. New car bugs begone !!
.
Engine: 484" Dodge Hemi
.
It will be most interesting to see what Tommy comes up with in the way of innovations during the year, one of which we know to be a 1977 Dodge Charger body by the Indy Nationals and when he does, SS & DI will be there when it happens because we also pursue change and challenge.
.
Helping Ivo buckle up is longtime friend and fellow ex Road King Kenny Stafford, also known to take a trip or two down the quarter mile
.

T.V. TOMMY IVO
.

VEHICLE: 1976 Dodge Dart AA/FC

BODY: Fiberglass by Carrier

CHASSIS: 120" w.b. by Sarte Welding

PAINT: Carter

LETTERING: Moser

TRANSMISSION: Lenco 2 speed

ENGINE: 484" Dodge Hemi
.
*

sábado, 18 de dezembro de 2010

Namorados no Autódromo

.
.

A prova Namorados no Autódromo, em Curitiba, contou com a presença das principais equipes de corridas do País
.
.
1969 - " Foi o melhor carro que já guiei em minha vida. Desde a segunda volta sabia que poderia ganhar, pois não precisei mais forçar a máquina"
.
Foram estas as primeiras palavras do piloto paulista Marivaldo Fernandes, ao ser entrevistado logo após a sua tranquila vitória no Autódromo Governador Paulo Pimentel, em Curitiba, na prova Namorados no Autódromo, realizada no dia 6 de julho. Pilotando a Alfa 33 da Equipe Jolly, Marivaldo cobriu as oitenta voltas da competição em 1 hora, 27 minutos, 7 segundos e 7/10, com três voltas de vantagem sobre o segundo colocado, José Carlos Pace, que pilotou uma Alfa GTA 1600 da mesma equipe.
.
Mais de 50 mil pessoas assistiram ao espetáculo organizado pela Federação Paranaense de Automobilismo e por Flávio Chagas Lima, diretor do autódromo. Além da prova principal houve ainda mais duas corridas, destinadas a estreantes e novatos.
.

Marivaldo Fernandes
.
Quando, às 13 horas de sábado, foi aberta a pista para treinos, a maioria das equipes já estava presente. O primeiro carro a rodar foi a carretera Chevrolet de Camilo Cristófaro. Logo nas voltas iniciais, Camilo marcou tempos em redor de 1m6s e 1m7s, e na sexta volta registrou 1m2s3/10, mostrando o ótimo preparo da sua máquina. Causando também boa impressão, Bica Votnamis, com o seu protótipo Chevrolet-Corvette, equipado com nova carroçaria, registrou 1m4s5/10.
.
Estes foram os melhores tempos obtidos durante o treino por carros equipados com motores V-8 importados. A carretera Ford de Angelo Cunha ficou com 1m7s, a Simca-Corvette de José Madrid com 1m12s e uma velha carretera Cadillac de Dalton Luis Savinsky não fez melhor que 1m22s. Dos três AC-Volkswagens inscritos para a prova, o mais rápido era o da Equipe Eugênio Martins, que, pilotado por Francisco Lameirão, marcou o surpreendente tempo de 1m2s7/10. Infelizmente, logo após estabelecer essa marca, Lamerão foi obrigado a parar, devido a um defeito nas válvulas, o que o impediu inclusive de participar da eliminatória.
.
Wilson Fittipaldi , com o AC/Fittipaldi, registrou 1m,7s seguido por Fritz Jordan com 1m8s. O Puma nº88 de Porto Alegre, pilotado por Leonel Friederich obteve uma ótima marca 1m,13s, a melhor entre os carros pequenos. Breno Fornari com seu protótipo Regente, não conseguiu tempo melhor do que 1m,17s. Devido a um acidente com a carreta que transportava os carros, a Equipe Jolly não teve oportunidade de participar do treino, comparecendo somente à eliminatória.
.
José Carlos "Môco" Pace
.
Depois de dar apenas sete voltas completas no circuito, Marivaldo Fernandes colocou a Alfa Romeo 33 na posição de honra do pelotão de largada, registrando o tempo de 59s9/10, recorde no circuito de Curitiba. Em segundo, Camilo Cristófaro a somente nove décimos de segundo da Alfa 33. O terceiro tempo foi conseguido por Bica Votnamis, que completou assim a primeira fila do pelotão de largada.
.
Eduardo Celidônio desta vez teve a alegria de classificar o seu Snob's-Corvair na frente de dois AC/Volks, seus concorrentes mais diretos. Celidônio ocupou o melhor lugar na segunda fila da largada, seguido de José Carlos Pace com a Alfa Romeo GTA 1600cc da Jolly. A segunda Alfa GTA da Jolly, equipada pela primeira vez no Brasil com um motor 1300cc, ficou com o oitavo tempo, pilotada por Pedro Victor De Lamare.
.
Dos três AC/Volks, somente dois participaram da eliminatória, o de Wilson Fittipaldi e o de Fritz Jordan. Obrigado a desmontar o motor e trocar uma válvula, Francisco "Chiquinho" Lameirão não fez a eliminatória, ficando portanto na última fila do pelotão. O paulista "Aguia" e o gaúcho Breno Fornari completaram a lista dos dez melhores tempos.
.
Wilsinho Fittipaldi, AC/Fittipaldi
.
A mais indicada para a vitória era, evidentemente, a Jolly, que levou para lá três carros: a nova e possante 33 e duas GTA. A 33, enquadrada ainda no grupo 6 da FIA, é um dos protótipos que foram usados na temporada passada pela equipe da Alfa Romeo italiana. Equipada com um motor V8 de 260 HP, injeção Lucas, double allumage, a 33 atualmente não tem competidor no Brasil, excetuando-se a Lola Chevrolet da equipe Paoli.
.
Os dois outros carros da equipe estavam com motores diferentes. A GTA nº25 de José Carlos Pace tinha um motor 1600cc e a nº23 de Pedro Victor, equipada pela primeira vez no Brasil com motor 1300cc. As duas GTA estavam com pneus Firestone Indy.
.
Outra competidora muito forte era a equipe Lôbo de Camilo Cristófaro. Favorecido pelas duas grandes retas do circuito, o possante motor V8 de 5300 cc equipado com quatro carburadores duplos Stromberg, deu a Camilo o segundo tempo na eliminatória.
.
Dos três protótipos AC, o mais rápido era o da equipe Eugênio Martins, pilotado por Chiquinho Lameirão. Estava equipado com motor 1900 cc alemão, modificado aqui por Roger Resny. Tinha dois carburadores Weber duplos 48 e rodas Scorro aro 13.
.
Camilo Cristófaro (18)
.
Bica Votnamis foi a Curitiba com seu protótipo Corvette bastante modificado. Uma nova carroçaria, bem mais leve e aerodinâmica, além de pneus mais largos. O motor é um Corvette de 5,3 litros com três carburadores Holley duplos.
.
Além da carretera de Cristófaro, vimos em Curitiba mais quatro carros desse tipo. O Regente de Breno Fornari, o Simca/Corvette de José Madrid, o Cadillac de Dalton Savinsky e o Ford de Ângelo Cunha; este, sem dúvida, o mais bem preparado de todos.
.
Entre os carros de menor potência e desempenho, mostraram-se melhores os Pumas GT de "Aguia" equipe Kinko e Leonel Friederich e o Simca de Voltaire Castilhos .
.
.
Exatamente as 15h30, o presidente da Federação Paranaense de Automobilismo deu a largada para os 22 carros alinhados em frente ás arquibancadas totalmente tomadas pelos torcedores.
.
Aproveitando um ligeiro atraso de Marivaldo Fernandes, Camilo Cristofaro pulou na frente com sua carretera, seguido de Bica Votnamis e Eduardo Celidônio, os primeiros a tomar a grande curva da reta dos boxes. Mas atrás vinham os AC de Wilsinho Fittipaldi e Fritz Jordan, a GTA de Môco, a Alfa 33 de Marivaldo Fernandes e a GTA de Pedro Victor De Lamare.
.
Ao ser completada a primeira volta, a Alfa Romeo 33 passava pela carretera de Camilo, iniciando a segunda, já cômodamente na liderança. Camilo Cristófaro em segundo, era seguido de perto por Bica, Pace, Celidônio, Fittipaldi, Jordan e De Lamare. Chiquinho Lameirão, que largara no último lugar, passou na primeira volta em 15º e na segunda já em oitavo.
.
Mantendo um train de um segundo por volta, Marivaldo Fernandes, depois de completada a quinta volta, conseguia vantagem de aproximadamente dez segundos sobre Camilo, que continuava firme na vice liderança da prova. Em terceiro vinha Bica Votnamis, seguido de Lameirão, Pace e Celedônio, que por sua vez tinham já se distanciado de Jordan e Fittipaldi, respectivamente sétimo e oitavo colocados. Seis segundos atrás, De Lamare e Ângelo Cunha lutavam pela terceira colocação, e bem mais atrás um numeroso pelotão, liderado pelo Puma nº88 de Leonel Friederich.
.
Nesse momento aconteceu o único acidente da corrida, quando o gaúcho José Madrid derrapou na curva depois dos boxes e saiu da pista, felizmente sem consequência alguma.
.
AC de Fritz Jordan
.
Com vinte voltas percorridas, a Alfa 33 de Marivaldo continuava firme na liderança, mas seguida nessa altura pelo AC de Chiquinho Lameirão, que conseguira ultrapassar a carretera Chevrolet de Camilo Cristófaro, que era seguido por Votnamis e Pace. Em sexto lugar vinha Wilsinho Fittipaldi, livre da perseguição de Jordan, que já abandonara a prova, com o motor fundido. Em sétimo e oitavo, continuavam De Lamare e Angelo Cunha.
.
Na metade da corrida (quadragésima volta), Marivaldo Fernandes já tinha colocado uma volta de vantagem sobre todos os outros concorrentes. Em segundo lugar estava Camilo, sempre seguido de Votnamis e Pace. O AC de Lameirão já fizera uma visita ao boxe, para verificação de um defeito na bóia de um dos carburadores, perdendo assim a ótima posição que conseguira no começo da prova. Em quinto lugar continuava o Snob's-Corvair de Celidônio.
.
Nessa altura, Angelo Cunha conseguira passar pela Alfa GTA de De Lamare, mas este mantinha-se apenas dois segundo atrás. Wilsinho Fittipaldi, com problemas nas válvulas, fôra obrigado a uma parada no boxe, perdendo algumas colocações. Liderando o grupo dos carros mais fracos, vinha agora em oitavo lugar o Puma nº1 de "Águia".
.
Faltando vinte voltas para o final, Marivaldo Fernandes continuava tranquilamente na ponta. Cinco voltas depois, Camilo parava na reta atrás dos boxes, com problemas no motor, passando Bica e Pace para o segundo e terceiro lugares. Cinco voltas antes do final, Bica Votnamis parou nos boxes para verificação de freios, perdendo apenas três minutos. Foi o suficiente para a GTA de José Carlos Pace conquistar o segundo lugar.
.
Uma hora, 27 minutos, 7 segundos e 7/10 após a largada, Marivaldo Fernandes cruzava a linha de chegada emparelhado com as Alfas GTA da mesma equipe.
.
.
Classificação Oficial
.
  1. Marivaldo Fernandes / Alfa Romeo 33
  2. José Carlos Pace / Alfa Romeo GTA
  3. Bica Votnamis / Protótipo Corvette
  4. Eduardo Celidônio / Snob's Corvair
  5. Pedro Victor De Lamare / Alfa Romeo GTA
  6. Ângelo Cunha / Carretera Ford
  7. luís Aguiar / Puma GT
  8. Voltaire Castilhos / Simca
  9. Camilo Critófaro / Carretera Chevrolet
  10. Francisco Lameirão / AC Volkswagen
  11. Edson Viegas / Volkswagen 1600
  12. Wilsinho Fittipaldi / AC Fittipaldi

*

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Campeonato Carioca Motocross

.

.

1977 - Com a dificuldade de utilização do autódromo da cidade, a única modalidade de motociclismo a ter seu campeonato com alguma regularidade no Rio de Janeiro, foi o motocross. Em 1977 o Moto Clube do Brasil organizou, três etapas. A primeira em Três Rios, teve como vencedores Rogério "Maluquinho" Marques na 125cc e Marcelo Tepedino na 250cc. Nas outras duas etapas, em Miguel Pereira e Resende, o excelente Marcelo Tepedino venceu em ambas as categorias.
.
Luizmar "Chaveta" Muniz
.

I Etapa: Três Rios
.
Após a largada da categoria 125cc, Paulo Lira era o líder seguido de Rogério "Maluquinho" Marques e Marcio Campos. A briga dos três durou até a 11ª volta, quando o líder passou a ser "Maluquinho", ficando a segunda posição para Marcio Campos, terminando assim a primeira bateria.
.
Na segunda bateria, Ronaldo Casanova disparou na ponta, ficando a segunda posição para Marcio Campos, enquanto em terceiro veio "Maluquinho". Após a soma das duas baterias o resultado foi o seguinte:

  1. Rogério "Maluquinho" Marques / Suzuki-Transgávea

  2. Marcio Campos / Yamaha-Usinas Catende

  3. Ronaldo Casanova / Suzuki-Gledson

  4. Paulo Lira / Suzuki-Motomundi

  5. Tomas Sawaya / Yamaha-Barracão

Na categoria 250cc, a primeira bateria terminou com Marcelo Tepedino em primeiro, seguido de Marcio Campos e Ronaldo Casanova. Na segunda bateria quem saiu na frente foi Luizmar "Chaveta" Muniz, que havia quebrado na primeira bateria, seguido de Casanova e Tepedino.

Na sexta volta, Chaveta voltou a ter problemas com sua moto sendo superado por Casanova e Tepedino. A soma das duas baterias foi :

  1. Marcelo Tepedino / Yamaha-Suvemotos

  2. Ronaldo Casanova / Suzuki-Gledson

  3. Telmo Maia / Suzuki-Ego

  4. Marcio Campos / Yamaha-Usinas Catende

  5. Julio Romit / Yamaha
Geraldo Starling
.
II Etapa: Miguel Pereira
.

Marcelo Tepedino deu mais um show nesta etapa, vencendo as quatro baterias das duas categorias. A única disputa aconteceu na primeira bateria de 125cc quando Ronaldo Casanova liderou até a penúltima volta. Nesta volta, Marcelo Tepedino, que vinha colado nele, tentou ultrapassa-lo: ambos se chocaram, Casanova acabou levando a pior e caiu.
.
Resultados da 125cc :
  1. Marcelo Tepedino / Yamaha-Suvemoto

  2. Rogério "Maluquinho" Marques / Suzuki-Transgavea

  3. Ronaldo Casanova / Suzuki-Gledson

  4. Roberto Paim / Yamaha-Brastel

  5. Marcio Campos / Yamaha-Usinas Catende

Resultados da 250cc :

  1. Marcelo Tepedino / Yamaha-Suvemoto

  2. Marcio Campos / Yamaha-Usinas Catende

  3. Jorge "Mausoléu" Jansen / Yamaha

  4. Assis Pain / Yamaha-Brasel
Marcelo Tepedino
.
III Etapa : Resende
..
Novamente um passeio de Marcelo Tepedino, que venceu três das quatro baterias disputadas nas duas categorias.
.
Na primeira bateria de 125cc, Tepedino liderou toda a prova, sempre seguido de Luizmar "Chaveta" Muniz, enquanto Rogério Casanova brigou o tempo todo com Yberê Maturim. Na segunda bateria "Chaveta" liderou até a segunda volta, quando perdeu a posição para Tepedino. A briga do terceiro posto ficou entre Yberê e Marcio Campos.
.
Resultado da soma das duas baterias de 125cc :
  1. Marcelo Tepedino / Yamaha-Suvemoto

  2. Luizmar "Chaveta" Muniz / Yamaha-Brastel

  3. Yberê Maturim / Yamaha-Mausoléu

  4. Ronaldo Casanova / Suzuki-Gledson

  5. Marcio Campos / Yamaha-Usinas Catende

Na primeira bateria de 250cc, Campos liderou até o final, sempre com Marcelo Tepedino por perto. Na sétima volta, Tepedino tomou um estabaque e foi sentir o gostinho da lama, enquanto Campos vencia com facilidade. Na segunda bateria de 250cc, Tepedino atrasou-se para a largada e acabou saindo depois dos outros, na última posição. Ao final da primeira volta, Tepedino mostrando excelente recuperação, já era o sétimo, para na segunda volta passar já colado no primeiro. Na quinta volta, Tepedino ultrapassou Marcio Campos e assumiu a liderança, mantendo-a até o final.

Na soma das duas baterias o resultado da 250cc foi :

  1. Marcelo Tepedino / Yamaha-Suvemoto

  2. Marcio Campos / Yamaha-Usinas Catende

  3. Roberto Paim / Yamaha Brastel

  4. Luiz Laureano / Sapasso-La Moto

  5. Paulo Lira / Suzuki-Motomundi

Classificação Campeonato Carioca Motocross 1977

125cc

  1. Marcelo Tepedino / 30 pontos

  2. Rogério Marques / 27 pontos

  3. Marcio Campos / 26 pontos

  4. Roberto Paim / 18 pontos

250cc

  1. Marcelo Tepedino / 45 pontos

  2. Marcio Campos / 34 pontos

  3. Telmo Maia / 17 pontos

  4. Assis Paim / 14 pontos

*

sábado, 11 de dezembro de 2010

Entrevista Hermano da Silva Ramos

Da Silva passou pelo Rio ...
.

Hermano da Silva Ramos (direita)
.

1956 ... Em visita à familia, aos amigos e a negócio, passou pelo Rio de Janeiro o corredor brasileiro mais conhecido internacionalmente, Hermano da Silva Ramos, referido na imprensa européia e americana por Da Silva.
.
Hoje capitão da Equipe Gordini, Nanô continua o mesmo esportista sereno e cavalheiro, não obstante a projeção que grangeou no cenário do automobilismo de primeira classe. Convidado pelas fábricas Maserati, Ferrari e Bugatti, preferiu permanecer ainda com Amadeo Gordini por mais um ano.
.
.
.
" Amadeo Gordini pode ser considerado o maior entusiasta no mundo das corridas. Luta com grandes dificuldades financeiras, mas é tremendamente respeitado. Devo-lhe meu ingresso no Campeonato Mundial, e por isso continuo com ele. Em 1957 correrei com seu carro de Formula 1, embora creia não ter oportunidade de vitória. Se, entretando esse carro aprovar, devo permanecer na escuderia, pois, como se sabe, em 1958 será cancelada a Formula 2, substituída então pela categoria de 1.500 cc. Se não aprovar, então pensarei em mudar de marca... Em 1957, no entanto, ficarei com ele nas Formulas 1 e 2."
.
_Disputou muito neste ano que acabou agora ?
.
" Umas vinte vezes... 1.000 Quilômetros de Paris, Agadir (Casablanca), Dakar, Monte Carlo, 1.000 Quilômetros de Monza, Siracusa, Silverstone, Reims, Caen, Tours, Monthléry, Grande Prêmio da Itália, 24 Horas de Le Mans... etc..."
.
_Quais são as equipes e marcas para este ano ?
.
" Peter Collins, De Portago, Castellotti e Musso com Ferrari; Stirling Moss e Schell com Vanwall; Jean Behra, Cesare Perdisa com Maserati; eu, provávelmente Manson, Pilette e Simon com Gordini; McKay Fraser (também brasileiro) , Pollet e o campeão da França de motociclismo, Burgraff, com Lotus, que só correrá na Formula 2; Mike Hawthorn e Tony Brooks com B.R.M só Formula 1; Fairman e Flockart com Connaught e Maurice Trintgnant com Bugatti. Existem bons pilotos novos, como Jo Bonnier, um sueco que mostra ter talento, e Von Trips, alemão, que ainda não estão situados."
.
_ Quem pode ser o campeão deste ano ?
.
" Stirling Moss é "Hors Concours", junto com Fangio... O resto se verá..."
.
_Que acha do movimento brasileiro ?
.
" Não vai sem ajuda oficial. Competição de automóvel é atração turística. Seria preciso, portanto, que as autoridades responsáveis facilitassem ao corredor nativo a aquisição de carros, para poderem hombrear-se com o estrangeiro. A presença de corredores brasileiros nos autódromos internacionais, por outro lado, nos daria uma excelente qualidade de propaganda. Se isso for possível, estarei sempre à disposição para trabalhar, e mesmo, me esforçarei junto a uma das fábricas por fazê-los correr."
.
.
... Silva Ramos partiu, para continuar a correr o seu mundo apressado; continuará a voltar por aqui, para rever os amigos, até que um dia dê o estalo do Padre Vieira na cabeça de alguém do mundo oficial, que descubra a vantagem de proporcionar a este brasileiro, e a outros, a oportunidade de fazer içar a bandeira do Brasil nos certames mundiais. Porque Da Silva, enquanto for ignorado oficialmente, representa uma escuderia francesa ...

.
.
*

domingo, 5 de dezembro de 2010

Stock Cars

Ingo Hoffman (17) Affonso Giaffone (10)

.
1983 - Ingo, a estrela voltou a brilhar
.
Ué ? Congestionamento para se chegar a Interlagos ? Pura verdade. Não era a Formula 1 nem congresso evangélico, mas o autódromo punha gente pelo ladrão. Um excelente trabalho da General Motors, que fez chamadas em rádio, Tv e jornais ... e divulgou bem a prova. Na prelimiar uma prova da Formula Fiat e show de acrobacias sobre duas rodas, com direito a um tombo espetacular (de Harley Davidson e tudo) de um PM/Equilibrista.
.
"Pequepê" (6)

.
A não ser um caminhão roubado da Equipe Havoline/Texaco, os dois dias de treinos não oficiais correram dentro das expectativas. Mas, no sábado, as cabecinhas borbulhavam. Na classificação oficial, com 10 minutos Luis Pereira virava a pole, seguido do parceiro Marcos Gracia, e parava nos boxes. No caso, excessiva confiança porque, logo depois, quem agarrava a melhor marca era Zeca Giaffone. E os dois, é claro, voltaram correndo para a pista, mas já vencidos pelo excesso de borracha e óleo no asfalto.
.
Até quase o final, o grid permanecia inalterado com Zeca, Pereira e Gracia, os três melhores, virando na faixa dos 3m12s. De repente, o maior corre-corre. Alfredo Guaraná, voltando após longo afastamento e utilizando o quase inexpressivo equipamento que pertencera a Fábio Sotto Mayor, aplica a peça do dia: 3m11,76s , um segundo mais rápido do que Zeca Giaffone.
.
Luis Pereira (62)

.
Reina a confusão, e Jayme Silva, preparador de Zeca Giaffone, ensaia um protesto: " O que é ? A gente trabalha feito maluco e vem um monte de pé vermelho e vira este tempo ? Tem que lacrar agora ! ". Outros, também frustrados mas mais comeditos, preferem levar no sarro : " É o álcool batizado do Paulão. Só pode !"...
.
Mas havia gente com menos emoção e mais razão. Affonso Giaffone era um deles: " O carro do Guaraná está absolutamente dentro do regulamento. Virou mal em todas as voltas e só em uma conseguiu este temporal. Ele passou um preparado nos pneus que deixa o composto amolecido. Mas também só dura uma volta. Malandro foi ele ..."
.
Walter "Tucano" Barchi se arrastava pela pista durante os treinos. E ele explicava: "Tem um trem que passa nos fundos de Interlagos. Quando entrei na Curva 3 ele passou por mim, de passagem. E tava todo mundo na janelinha, dando adeus ..."
.
Reinaldo Campello falava dos planos para tocar fogo na Stock Cars em nível internacional. Trazer Paul Newman para correr uma prova, bancado por alguma empresa. Ficou só na idéia.
.
Fabio Sotto Mayor (12)

.
Por maiores ameaças, no final ninguém protestou coisa alguma e Guaraná permanecia tranquilo : Surpresa só foi para eles. Trabalhei sério e por isso virei a pole. Afinal, também sou filho de Deus..."
.
Alencar Junior alinhava em quinto "Tenho motor redondo, para correr, não para classificar". Paulão, "O carro não para de falhar, é uruca..." em sexto. Nail Kodhair, com o terceiro carro da Havoline/Texaco, Affonso, Bolão e Fabio Sotto Mayor completavam os dez primeiros de um grid de 21 carros.
.
Muitos pilotos pareciam mais tensos que o normal. Mas só Alencar Junior abria o jogo: " O Guaraná vai largar na pole, está com um carro mais lento e os tempos estão muito próximos. Ele não é de facilitar e vai acontecer um congestionamento absurdo. Vai dar acidente na certa."
.
.
Os acidentes aconteceram, mas Guaraná não teve culpa em nenhum. Zeca Giaffone, na volta de alinhamento, previa maiores desgraças : " Tem tanta gente em pé no acostamento da Curva 2 que se escapar um carro mata uns vinte."
.
De presságio em presságio, os carros alinharam, e Reinaldo Campello, que fundira um motor nos treinos e alinhava em último, aproveitava para avançar duas filas na largada. Campello, é claro, protagonizou o primeiro espetáculo. Acelerou tudo e veio costurando a galera até encontrar pela frente e pelos lados, Tucano e Neimer Helal. Então, batia, amassava bastante seu carro e rodava quase em frente à torre do diretor de prova.
.
Guaraná escapulia, Luis Pereira na cola, Zeca, Gracia, Alencar, Affonso, Paulão já falhando, coletor quebrado, Bolão, Sotto Mayor e Ingo. Na terceira volta, o primeiro susto. O carro de Helal, avariado pelo entrevero com Campello, quebra a barra Panhard e capota em pleno Retão. Felizmente, só o susto e o Opalão fica trepado no guard-rail.
.
Mais sufoco. Outra passagem e Marcos Gracia vem forte na Curva 3 , disputa uma freada e ... não tem freios ! Bate forte, destrói totalmente o automóvel e retorna a pé, intacto. Logo depois, quase no mesmo lugar, Kodhair e Paulo Valiengo entram juntos. O primeiro roda, acerta a lateral do segundo com violência incomparável, e mais dois carros fora da prova.
.
Paulo Valiengo após o acidente que destruiu o seu carro desabafa: " E agora, como é que fico ? O patrocínio não cobre cacetadas. Para o Nabil, basta vender uma das Mercedes dele que tá limpo. E eu ? Vou ficar vendendo meus relógios o resto da vida ? ", choramingava ...
.
Denísio Casarini (3)

.
Depois disso, o pessoal amansou. Guaraná já tinha abandonado na Ferradura, motor fundido. Ingo Hoffmann teve toda a sorte do mundo. Ungido pelas artimanhas do destino, classificou-se a duras penas na 14ª posição para o grid de largada e sua nova equipe a Shell/Luma, parecia amargar outro insucesso.
.
No boxe, restava a energia sempre positiva do competente Norman Casari, coordenador, o único que demonstrava que o bom momento estava próximo. Ingo largou, ganhou algumas posições, conduziu com a garra habitual. Com alguns abandonos, subia para a quinta posição. Três voltas para o final vem em terceiro, longe. Na frente, pura emoção, Zeca e Luis Pereira decidem com quem vai ficar o caneco. Aí, a grande surpresa, Zeca, filtro da bomba de álcool entupido, vai para boxes. Luis Pereira, duas voltas para a bandeirada, o Opala começa a falhar e Ingo desconta uma barbaridade. Será que vai dar ? A insegurança provocada por anos de dissabores se manifesta. Ele treme, acelera no desespero e assume a dianteira.
.
Uma volta a mais, uma volta interminável, e a bandeirada é dele. Os mecânicos, pulam na pista, a festa é inacreditável. As pessoas aplaudem, champagne, caneco gigante, coroa de louros, abraços e fotografias, Ingo sorri sem parar. Igual à primeira vitória. Parabéns, Alemão ...
.
Walter "Tucano" Barchi (4)

.
Para Ingo Hoffmann, foram dois anos e meio de frustrações contínuas. Durante 30 meses, a má sorte perseguiu impiedosamente esta grande estrela do automobilismo brasileiro e um dos poucos pilotos verdadeiramente profissionais do nosso esporte. Foi uma fase de contornos quase insuperáveis, onde as verbas de patrocínio começaram a perigar na mesma medida em que rareavam os bons resultados. Nas horas decisivas, surgia sempre um detalhe inesperado que arruinava por completo qualquer investimento financeiro, trabalho ou dedicação; um amortecedor quebrado, um motor que falhava, uma suspenção partida ou um acidente involuntário.
.
Normalmente introspectivo, Ingo recolheu-se ao mais absoluto mutismo. Transformou-se num chato, o mau humor perene estampado na face e nas atitudes. Afinal, era compreensível. Sucesso no Brasil no início da década de 70, sucesso nas Formulas 3 e 2, Ingo poderia ter-se firmado, sem surpresas, no seletivo cenário da Formula 1. Mas pagou talvez pelo excesso de talento e imaturidade. Embarcou, e duas temporadas depois naufragou na malfadada Equipe Fittipaldi.
.
De volta ao Brasil, remoeu o ranço da frustração mas continuou optando pelo profissionalismo. Piloto da mais pura safra, instalou-se na Stock Car, montou seu próprio esquema e acabou faturando um título (1980) em um desempate por número de vitórias com Alencar Jr.
.
.
Autodromo de Interlagos - 03 julho 1983 - Pista seca
.
  1. Ingo Hoffmann
  2. Affonso Giaffone
  3. Luis Pereira
  4. Pedro Queiroz Pereira
  5. Fabio Sotto Mayor
  6. Valcir Spinelli
  7. Walter "Tucano" Barchi
  8. Denisio Casarini
  9. Zeca Giaffone
  10. Paulo Gomes

*

sábado, 4 de dezembro de 2010



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Le Cheval de Fer



Documentário do diretor francês Pierre-William Glenn, o filme foi lançado em 1975 e relançado em 2004. Glenn, dirigiu um outro documentário sobre motocicletas que estreou no ano passado. Em "Le Cheval de Fer" (traduzido seria "O Cavalo de Ferro") ele acompanha os pilotos franceses durante toda a temporada de 74. Pilotos como Patrick Pons (1952-1980), Bernard Fau, Michel Rougerie (1950-1981), René Guili, Olivier Chevallier (1949-1980), Christian Bourgeois ...entre outros.
.
O brasileiro Adu Celso (1945-2005) que disputou o Mundial em 1974, aparece de relance algumas vezes. Os fotogramas abaixo são dele no filme. O documentário é falado em francês e não tem legendas. A duração é de 1 hora e 47 minutos. Para quem quiser baixar coloquei o link.
.




.
LINK para baixar:
Tamanho do arquivo 700.34 MB