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sábado, 17 de outubro de 2020

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

CONCORDO COM EMERSON...MAS DUVIDO QUE ACONTEÇA







Lewis Hamilton pode consolidar ainda mais sua grandeza se quebrar o recorde de Michael Schumacher de sete títulos mundiais em outra equipe em 2021, de acordo com o bicampeão mundial Emerson Fittipaldi .

Fittipaldi disse à Standard Sport: “Gostaria de vê-lo ir para uma das outras três principais equipes e ganhar um título mundial em outro lugar. Ganhar um título mundial para mais de uma equipe, isso o tornaria ainda maior. ” Isso acrescentaria muito ao seu currículo


Concordo com o Emerson, se trocasse a Mercedes por outra equipe e fosse campeão, alcançaria outro nível.

Mas duvido que isso aconteça. Lewis não trocaria a "segurança" da Mercedes pela incerteza na Ferrari.

Seria preciso ter "coragem" para fazer isso

Os pilotos de hoje tem "medo de desafios !"

Querem tudo "prontinho". Entram na F1 já querendo sentar num carro vencedor. Não querem ter o "trabalho" de fazer um time vencedor.

Lewis nunca pilotou para time pequeno. Desde que foi "apadrinhado" por Ron Dennis, foi sempre tratado com "filé mignon".

E mesmo que tentasse, será que tem capacidade para fazer isso ?

Nico Rosberg, uma vez, disse uma coisa interessante sobre Michael Schumacher:

Na sala de reunião da Mercedes havia umas 30 pessoas conversando, quando Michael entrava na sala todos paravam de falar e ficavam em silêncio, olhando para Schumacher, esperando o que ele tinha a dizer ...

Isso se chama "líder" !

Será que Hamilton teria essa liderança ?



























quarta-feira, 27 de novembro de 2019

SÃO SILVESTRE























sábado, 28 de setembro de 2019

COVARDE OU HOMEM-MÁQUINA








sexta-feira, 27 de setembro de 2019

quarta-feira, 10 de julho de 2019

quarta-feira, 29 de maio de 2019

LOTUS 72













terça-feira, 23 de abril de 2019

OPINIÃO DO LEITOR





1974 - Vocês fazem uma revista muito boa. Mas acho que poderiam usar mais fotos nas coberturas sobre corridas. Fotos bem tiradas valem mais que uma página cheia de explicações sobre a prova. Tenho também algumas perguntas :

Por que Emerson preferiu a McLaren, se a Tyrrell fez proposta semelhante ?

Este ano teremos o Torneio Brasileiro de Fórmula 2 ?

Qual foi a classificação final do Campeonato Brasileiro de Viaturas Esporte Nacional em 1972 (carros e pilotos), nas Classes A e B ?

O Campeonato Brasileiro de Viaturas Esporte não será mais realizado ? Por que ?


Rui Sergio Schiozawa
São Paulo - SP








Tanto as fotos como texto têm valor. E há muitas informações que a foto não traz e por isso são dadas ao leitor através dos textos.

Com relação à escolha de Emerson, já havia um compromisso dele com a Texaco (além da Marlboro) como patrocinador, enquanto a equipe Tyrrell é patrocinada pela ELF, companhia estatal de petróleo da França e portanto concorrente da Texaco. Além disso, na McLaren, Emerson garantiu sua posição de piloto número um. Na Tyrrell não estava certo, já que seu compromisso com a McLaren foi assumido antes da morte de François Cevert.

O motivo principal para não ter sido realizado o torneio de Fórmula 2 foi a falta de interesse de patrocinador. A morte de Antonio Carlos Scavone também teve influência.

Luis Pereira Bueno, com o Porsche 908/2 da Equipe Hollywood, foi o vencedor do Campeonato Brasileiro de Viaturas Esporte, disputado apenas em uma categoria, sem divisão de cilindrada.

O Campeonato Brasileiro de Viaturas Esporte não foi realizado em 1973 por falta de patrocinadores que não estavam interessados em financiar um campeonato com carros importados. Ele não será mais realizado e os pilotos já estão vendendo seus carros.










sábado, 23 de março de 2019

quinta-feira, 21 de março de 2019

sábado, 2 de fevereiro de 2019

FORMULA 2






1972 - Três brasileiros: Emerson, Wilsinho e Môco foram incluídos na relação dos dez melhores pilotos do mundo na Formula 2, publicada pela revista inglesa "Autosport". 

Considerada uma das melhores publicações internacionais de automobilismo, "Autosport" divulgou sua relação na edição de 16 de dezembro do ano passado:

  1. Ronnie Peterson
  2. Emerson Fittipaldi
  3. François Cevert
  4. Tim Schenken
  5. Carlos Reutemann
  6. Wilson Fittipaldi Jr
  7. Jose Carlos Pace
  8. Niki Lauda
  9. Dieter Quester
  10. Jean-Pierre Jaussaud


Ao incluir três brasileiros em sua lista, a revista refletiu o prestígio de nossos pilotos junto à imprensa européia, que tem reconhecido o interesse despertado pelo automobilismo em nosso pais e na Argentina, onde se realizaram torneios de Formula 2, no ano passado.

O Brasil ganhou maior destaque porque seus pilotos têm feito maior número de corridas na Europa.

A reportagem da "Autosport", referindo-se ao Campeonato Europeu de Formula 2, afirma que Wilson Fittipaldi Jr tem sido lembrado à sombra das vitórias de Emerson, mas já demonstrou em algumas corridas que é tão bom quando o irmão, correndo na Formula 2.

E Emerson, com três vitórias e um segundo lugar, provou para os ingleses que há pouca diferença entre ele e Ronnie Peterson.

E, finalmente, Jose Carlos Pace, o Môco, é apontado como o sétimo melhor piloto do mundo, colocando-se logo após Wilsinho.

Em edições anteriores, "Autosport" fez a cobertura das provas de Formula 2 no Brasil e na Argentina. Nessas reportagens, a revista não se limitou a observar os pilotos mais importantes como Emerson, Wilsinho Fittipaldi e Carlos Reutemann. Ela elogiou também a atuação de Lian Duarte, que correu nessa categoria pela primeira vez, com um March alugado da fábrica, obtendo tempos melhores do que François Migault e Arturo Merzario nas provas de classificação.

A revista descreve Lian como "um piloto sensato, que preferiu sair da corrida definitivamente a arriscar o motor do carro, depois que quebrou a sua bomba de gasolina".

Mesmo elogiando os pilotos, a "Autosport" fez algumas críticas à falta de organização da corrida de Tarumã e ridicularizou o sentido anti-horário das provas nos circuitos brasileiros.

A atuação de Luis Pereira Bueno também foi destacada, ao substituir Lian no March e classificar-se melhor do que Graham Hill, para a largada.

Além da imprensa européia, as publicações da Argentina começam a dar mais destaque ao automobilismo brasileiro. A revista "Parabrisas Corsa" em sua edição de 30 de novembro do ano passado, traçou um perfil de Emerson Fittipaldi e Carlos Reutemann, classificando-os como os melhores pilotos do continente, "concentrados estudiosos do esporte e futuros campeões do Mundial de Pilotos".








sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

FITTIPALDI & ICKX


























sábado, 12 de janeiro de 2019

SIMPSON RX1


1979 - Emerson Fittipaldi com o novo capacete da Simpson RX1 durante o Grande Prêmio dos Estados Unidos, Costa Oeste, no circuito de Long Beach.


Jochen Mass

James Hunt

Al Unser

Rick Mears

Johnny Rutherford

Elio de Angelis


Mario Andretti


Alan Jones
















quarta-feira, 26 de setembro de 2018

FITTI - PORSCHE






1967 - O carro foi construído pelos irmãos Wilson e Emerson Fittipaldi em 1967, sobre um chassi de um Porsche 1500 RS, que pertencera a Christian Heins e depois a Chico Landi.

Emerson desenhou a carroçaria bem no estilo da época. O motor, um Porsche de 2 litros e quatro cilindros, tinha caixa de câmbio também do Porsche.

O Fitti-Porsche estreou na IX 1000 Milhas Brasileiras em 1967. Durante os treinos, marcou um tempo de 3 min 31,8s, cerca de 15 segundos a menos que a carretera Chevrolet Corvette de Camilo Cristófaro e Eduardo Celidônio.

Na largada, com Wilsinho Fittipaldi ao volante, tomou imediatamente a dianteira, fazendo a melhor volta 3min46s. Entretanto, ao final, quebrou-se a capa do semi-eixo e o carro foi obrigado a parar.

Ainda em 1967, participou da Prova Almirante Tamandaré, no Autódromo do Rio. Foi vitorioso na primeira bateria, mas não participou  da segunda, devido a problemas de água na gasolina.

Em 1968, o carro recebeu algumas melhorias e participou das 3 Horas de Velocidade, no Rio. Fez o melhor tempo no treino e na corrida, mas quebrou novamente. Recebeu a bandeirada empurrado, pois ficara sem embreagem.

Nos 1000 Quilômetros de Brasília, os pilotos do Fitti-Porsche eram Emerson Fittipaldi e Lian de Abreu Duarte. Outra vez o carro, embora sendo rápido, deixou de vencer. Um vazamento na caixa de câmbio tirou-o da prova.

Nas 500 Milhas do Rio, foi pilotado por Wilsinho e Marivaldo Fernandes. Essa experiência repetiu as decepções anteriores. Mantinha uma dianteira de oito voltas em relação ao segundo colocado e liderara a prova durante 78 voltas, mas parou na reta de chegada e foi para os boxes empurrado por Emerson.










sexta-feira, 7 de setembro de 2018

TOM PRYCE








1977 - O objetivo dessa carta é pedir que cancelem esse Grande Prêmio do calendário mundial. Já não é a primeira vez que um piloto morre por falha dos comissários de pista.

Basta recordar a morte de Roger Williamson na Holanda, em 73. E agora outro piloto morre porque atropelou um indivíduo imprudente.

Por isso, sou a favor do cancelamento, que servirá de lição para outros organizadores. Do contrário, haverá a repetição de casos como o de Pryce.

Marcus Barros Pinto (Rio de Janeiro, RJ)




A morte de Tom Pryce na África do Sul foi chocante para todos. No entanto, revistas e jornais especializados da Inglaterra consideram essa morte como uma fatalidade.

E será muito difícil o cancelamento do Grande Prêmio da África do Sul, embora a morte de Pryce comprove a falta de segurança nos atuais autódromos e carros de Fórmula 1, como sempre diz Emerson Fittipaldi, o piloto que mais se preocupa com o item segurança.

Caso uma antiga idéia de Emerson fosse regulamentada pela FIA, várias mortes poderiam ter sido evitadas, como as de Hemult Koinnig, nos Estados Unidos, em 1975, Mark Donohue, Austria, também em 75, e a de Tom Pryce este ano.

A idéia de Emerson é fazer um santantônio sobre o cockpit, que ficaria como um quadrado sobre o piloto, preso no painel.

Isso evitaria que, nos choques frontais o piloto fosse degolado, caso de Hemult Koinnig ou atingido por um extintor, caso de Tom Pryce.














quarta-feira, 18 de julho de 2018

EMERSON E PIQUET




1979 - A partir de março, no Grande Prêmio da África do Sul, as chances de vitórias brasileiras na Formula 1 aumentarão muito. Neste GP estreará o Copersucar-Fittipaldi F6, com Emerson Fittipaldi ao volante. E Nélson Piquet estará mais ambientado com a também nova Brabham-Alfa Romeo BT 48.

A entrada de Nelson Piquet na equipe Brabham/Alfa Romeo foi muito benéfica para o automobilismo brasileiro e também para Emerson Fittipaldi.

Agora, com mais um brasileiro na categoria "top" do automobilismo mundial, as atenções brasileiras se dividirão e muitos já falam até em rivalidade que poderá surgir entre os dois pilotos, como no tempo em que José Carlos Pace era vivo.

Curiosamente, Piquet começa na equipe que Pace deixou. Além de ter um talento nato para o automobilismo, com bons conhecimentos de mecânica e uma tocada muito forte, Nelson Piquet tem como vantagem ser companheiro de equipe de Niki Lauda, um piloto que não esconde informações nem tenta sabotar o segundo piloto da equipe.

A desvantagem de Piquet é que ele não conhece algumas pistas onde são disputados os Grandes Prêmios válidos pelo Campeonato Mundial, como os da África do Sul, Long Beach, Dijon e Watkins Glen.

Mas nas outras pistas ele se sentirá em casa, graças à experiência adquirida nas provas que disputou no Campeonato Europeu de Fórmula 3, em 1977.

A Brabham Alfa Romeo tem condições de disputar o título mundial, principalmente depois que a fábrica de motores italiana Alfa Romeo desenvolveu seu motor de 12 cilindros em V, permitindo ao projetista Gordon Murray fazer um carro aerodinamicamente dentro das modernas técnicas de "wing car".

Muito se comenta que Niki Lauda vai abandonar o automobilismo no final dessa temporada e por isso Bernie Ecclestone teria dado preferência ao jovem Nelson Piquet nesta temporada para que ele possa ser, em 1980, o primeiro piloto da Brabham.

Entusiasmo é o que não falta para Emerson Fittipaldi conquistar seu terceiro título nesta temporada. Carro também não. O Copersucar F6, projetado por Ralph Bellamy, está entre os mais modernos da Fórmula 1.

Piquet poderá até mesmo ajudar Emerson enquanto o F6 não vingar. É que um carro novo pode apresentar problemas nas primeiras provas e, com Piquet conseguindo bons resultados, Emerson terá a tranquilidade suficiente para colocar em prática toda sua capacidade para desenvolver o novo projeto.

Outro fator que ajudará muito Emerson em sua busca ao título mundial é que ele pertence ao "grupo dos 8" da Goodyear na guerra aberta contra a fábrica francesa Michelin.












sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

DREAM TEAM






1979 - READING, arredores de Londres, domingo retrasado, dia 14. Solenes, os irmãos Fittipaldi assinam um documento sacramentando a compra da Wolf Racing Team. O vendendor, milionário Walter Wolf, assina em seguida. Como testemunhas, assinaram Peter Warr e Peter McIntosh.

São Paulo, sede da Fittipaldi Automotive, quinta-feira passada, dia 18. Descontraídos, os irmãos Fittipaldi dão entrevista coletiva anunciando a "bomba", autêntica volta por cima de quem se habituou, nos últimos cinco anos, a fracassos sucessivos.

É o fim da Wolf Racing Team, é o fim da Copersucar. Em lugar delas, surge a mais bem equipada organização do circo da Fórmula 1, depois da Ferrari e Renault, que contam com o suporte de fábricas de automóveis.

Um "superteam" que nasce forte, ao contrário da Copersucar, que trazia os inexperientes Wilsinho Fittipaldi e Ricardo Divila nos postos-chave. Desta vez, além de já contar com a competência de Emerson, ainda considerado um dos três melhores pilotos da Fórmula 1, o superteam terá o consagrado Peter Warr, que durante anos foi o Team-manager da Lotus. Mais: o projetista Harvey Postletwaite, que construiu os bons carros da March, Hesketh e Wolf WR3, este último vice-campeão em 77, com Jody Scheckter.

A compra da Wolf, além disso, transfere para os irmãos Fittipaldi todas as instalações e equipamentos da mesma. Isso representa, além do carro em fase de projeto, mais dez motores Cosworth, um dinamômetro, vários caminhões e todo o material de construção e de pista. Somado ao acervo atual da Copersucar, o superteam contará com 22 motores, três carros para testes imediatos e dois projetos para a construção de protótipos para 1980.

O incrível, porém, está na área técnica, reforçadíssima no meio-campo e retaguarda. Serão três projetistas: Giacomo Caliri, ex-Ferrari, e Ricardo Divila, que trabalham no F7, mais Harvey Postletwaite, cujos planos para o novo Wolf estão em fase avançada e que devem ser absorvidos pelo superteam.

Como homens de pista, subordinados ao diretor geral Wilson Fittipaldi, estarão Peter Warr, que será diretor de prova e Peter McIntosh, assessor de competições.

Os mecânicos irão se integrar em dois grupos diferentes. Um, funcionando nas competições da Fórmula 1. Outro, dedicando-se ao desenvolvimento dos carros, em testes e na fábrica. No total, 15 homens escolhidos entre os 25 que sobraram da fusão Wolf-Fittipaldi.

O programa para 1980 já foi esboçado e prevê um intenso período de testes, divididos em três áreas:

1- Divisão de competições, comandada por Peter Warr
2- Testes intensivos após cada prova oficial da F1, contando com mecânicos e um projetista especialmente para essa finalidade.
3- Desenvolvimento aerodinâmico em túnel de vento com o pessoal exclusivo da fàbrica.

E no volante? Emerson, claro, será o primeiro piloto. O segundo ainda será escolhido, tudo dependendo do novo patrocinador.

Diz Wilsinho:

"Nós preferimos que seja um brasileiro, até faremos força para isso. Mas se o patrocinador tiver um preferido, teremos de aceitá-lo".

Emerson por sua vez, admite que seu segundo piloto poderá ser um nome bastante conhecido, um piloto de ponta. Nem ele nem o seu irmão confirmaram, mas a verdade é que têm recebido ofertas de pilotos estrangeiros que desejam entrar nessa vaga, até oferecendo subpatrocínios, com quantias que chegam a 400 mil dólares.

Quanto ao patrocinador, sua identidade só será revelada nas próximas semanas, em outra badalada entrevista coletiva. Por causa do atual contrato com a Copersucar, que expira em 31 de dezembro, o sigilo é obrigatório.

De qualquer maneira, a hoje remodelada equipe Fittipaldi já funciona a todo vapor, os três projetista debruçados sobre o projeto no novo F7. Os testes estão marcados para a última quinzena do ano, em Paul Ricard, sul da França.

Final feliz de uma história feita de sonhos e muitos pesadelos. sai de cena o milionário Walter Wolf, que se cansou do seu caro brinquedo. Prepara-se para comandar o próximo ato, após longo ostracismo, Emerson Fittipaldi.

Que suspira:

"Somos profissionais, por isso sofremos os piores reverses. Nós, os Fittipaldi, vivemos da pista e dos carros. Foi no automobilismo que conseguimos tudo o que temos. por isso, somos o que somos".





sexta-feira, 29 de dezembro de 2017